Solitário, sem
rumo,
Meus sonhos eu destruo.
Minha alma desgraçada,
Chora, arrasada.
Mas acordo e
levanto.
Hei de secar meu pranto.
Lutarei pela vida,
Remendarei as feridas.
Com o suor do
trabalho
– Eu sei que nisso falho-
Consigo o meu pão,
E mantenho os pés no chão.
Levanto-me, tomo
força,
Decido comandar,
Mesmo não sendo a melhor,
A liderança irei tomar.
Às vezes choro,
outros dias, sorrio,
Prova de que estou vivo.
Junto com os que amo,
Trabalho e conquisto.
“A união faz a força”,
Ouvi uma vez,
Essa verossimilhança,
É que me matará de vez.
Quando juntos,
somos uno.
Quando juntos somos grandes.
Unidos somos sonhos,
Verdadeiros nesse instante.
Já me canso de
falar,
Palavras não são vão,
Mas há coisas a dizer
Que só diz o coração.
Se do suor
consigo pão,
E tenho força com a união,
Haverei mesmo de sonhar,
Para não me magoar.
Magoar com
ilusões
Malogradas dessa vida,
Não perder minhas noções
De que sempre haverá feridas.
O mundo não dá chances,
Eu que tenho que correr.
Trabalhar é minha promessa,
De poder sobreviver.
Giovana de Carvalho Florencio
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