"Quando o
navio vai chegar?
Talvez
ele nunca atraque nesse porto...
Pode ser
que ele jamais tenha saído em alto mar;
E pior
ainda, quiça, ele quer existe!
Quando o
avião vai decolar?
Será que
todos estão a bordo?
Já pensou
na possibilidade de ele nem poder voar,
Podem nem
ainda terem sido feito os rebites...
Que dia a
rosa irá finalmente se abrir?
Aliás,
será que um dia se abrirá?
Sobreviverá às chuvas e granizos?
Ou mesmo
na estufa, viverá sempre escondida?
Oh, chuva
que parece nunca partir;
Oh, sofrimento,
quero que se vá!
Essa alma
de dor cheia de resquícios,
Não quer
mais viver assim, incompreendida...”
Giovana de Carvalho Florencio
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