sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Para todas as vezes que quiser desistir

2017 foi uma grande lição de amadurecimento para minha vida. Foi o ano em que pude enfim pôr em prática a ideia de mais amor e menos medo. Afinal, se não é o medo o inimigo da felicidade, quem mais seria? E se não é o amor o companheiro fiel da plenitude, quem é?
Esse ano aconteceu muita coisa, sinceramente, coisas que eu não esperava ou sabia como seria no início do ano. Foi o ano em que comecei a estudar francês, participei do meu primeiro projeto de pesquisa, escrevi meu primeiro artigo, entrei para um projeto de extensão - uma Empresa Junior linda,  comecei a estagiar e agora na reta final adentrei no mundo do Centro Acadêmico. Mas vamos parar por aqui, pois apesar disso ser uma espécie de diário, creio minha vida acadêmica não seja tão interessante assim.
Sobre a vida pessoal no aspecto escrita, devo pedir perdão por me manter um pouco afastada do Blog, porém foi por um bom motivo, estive em foco no meu livro: O MURO INVISÍVEL. Trabalhar em um livro é mais delicado do que parece e exige um grande desprendimento emocional. Isto é, porque os medos e inseguranças que rodeiam esse ato, além do auto-criticismo eterno, são enlouquecedores. Mesmo assim me desafiei a publicá-lo via digital, e estou trabalhando para algo a mais, em breve mais notícias... Se alguém se sentir curioso, pode dar uma explorada na aba aqui no blog e conferir na Amazon a amostra grátis.
Mas vamos logo falar da vida pessoal emocional que é o tópico principal desse texto. Esse ano iniciou-se com um excelente diálogo com grandes amigos, o que já uma grande coisa para um ano. Depois, deu-se em uma viagem muito boa e ainda encontrou o seu raiar em assistir La La Land logo na pré estreia. "City of Stars are you shining just for me?". Essa música foi o embalar de um ano cheio de promessas e iluminado pelo brilho das estrelas, mesmo que no final de tudo quem ganhasse o Óscar de verdade fosse Moon Light, uma das cenas mais impagáveis de 2017. Nessa toada, ainda pude desfrutar de amizades muito sinceras, dias de brincadeira e muitos churros. Tudo isso nos três primeiros meses, que se resumiram a:  o valor das amizades sinceras e de ver a beleza nas pequenas coisas é inestimável.
Abril marcou-se como o mês em que tive o prazer de assistir e conhecer "Star Wars", pois é, demorei 19 anos, perdoem-me amigos, mas estou correndo atrás do prejuízo. Não suficiente, nesse mês e no início do próximo obtive a chance de lançar minha primeira poesia em uma antologia ( Além da Terra, Além do Céu). Também foi o mês em que conclui que meias palavras não bastavam, que certas coisas jamais poderiam ser expressas apenas em palavras. Maio e Junho foram meses de desafios, superações e grandes reflexões. Graças a esse tempo alcancei a plenitude emocional necessária para os meses seguintes. Às vezes é preciso parar e refletir sobre nossa vida para abrir caminho para um maravilhoso futuro.
Julho foi quando me propus a novos desafios e tratei de me empenhar de vez a quebrar os muros invisíveis. Agosto, o mês de trabalhar, de enfrentar o medo da vida adulta e de lidar com as responsabilidades. Por isso, só me coube agradecer. Setembro foi época de superações e aprender a amar e ser amado. Outubro, o mês de colher os frutos. Novembro, o de me arriscar e me propor a novos desafios, mais uma vez, mesmo para esses fosse preciso realizar críticas profundas. Dezembro, o mês de viver, cada pessoa, cada momento, cada realização, cada minuto de dedicação e cada medo superado. Mas de tudo, o mais importante nesse ano foram as pessoas quem conheci ou convivi.
2017 foi ano de plantar e colher, de se superar, de se arriscar, de viver! Portanto, a única razão de eu estar contando até as partes menos interessantes do meu ano é para dizer que a vida tem muita coisa boa para nos dar. A maior parte delas depende apenas de aprendermos a amar a vida e as pessoas que nos cercam. A felicidade é muito mais questão de amor e de estar sempre se desafiando. Não tema  fazer tudo que tem vontade, se isso não te faz mal ou fere outrem. Algumas coisas dizem respeito apenas a nós mesmos. Portanto, esse texto é para todas as vezes que quiser desistir. Um dia, você vai ser muito feliz, se já não é, e vai querer espalhar isso por todos lugares que passar, não desista.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Sobre os livros de 2017

Mais uma vez, estamos na reta final do ano e nada melhor do que trazer um feedback de todos os livros lidos durante 2017 Cada obra possuiu  sua importância e agregou de alguma forma minha pessoa. Este ano foram menos livros não ligados a minha profissão, porém, os que pude apreciar muito me agregaram. Desejo que apreciem a lista e se lhe interessar desfrutem de alguma leitura desses livros!












Comentário: Saramago era um autor que já me chamava atenção há anos através de inúmeras críticas literárias, mas nada muda a emoção e peso em ler uma de suas mais profundas obras.
Autores do ano: Saramago e Bauman
Comentário: Simplesmente por terem sido os autores que mais me fizeram pensar nesse ano e por ter conhecido várias pessoas que apreciavam suas obras, o que me proporcionou conversas maravilhosas.
Personagem favorita: "A mulher do médico" (Ensaio sobre a Cegueira- Saramago
Comentário: A plenitude da força, sabedoria e humanidade representadas da mais bela forma.
rie do Ano: Série "O Guia do mochileiro das galáxias"
Comentário: Porque claramente que a reposta para a pergunta mais importante do universo é 42, não sei porque os filósofos ainda discutem!
     Terminei rápido: O conto da ilha desconhecida - Saramago
       Comentário: Que história e quantas lições em tão poucas páginas!
     Demorei para ler: Um filósofo no ninho - Carlos Eduardo Doné
Comentário: Considerando o tempo livre para ler, eu demorei mais do que o previsto, o livro é muito denso e as críticas ácidas precisam de um tempo para serem digeridas.
      Chorei: Vá, coloque um vigia! -Harper Lee
Comentário: Harper é tão maravilhosa que nem acredito que só tenha dois livros. Se tem alguém que me faz chorar é essa mulher.
Ri muito: O Guia do Mochileiro das Galáxias -Douglas Adams
Comentário: Douglas Adams é comediante né, como esperar menos?
Chorei e ri: Magnus Chase - Rick Riordan
Comentário: Titio Rick sempre se superando não é mesmo?
Personagens com quem me identifiquei: Jean Finch  (Vá, coloque um vigia - Harper Lee)
Comentário: Mulher, estudante de direito, crítica, política, forte... Preciso dizer mais alguma coisa? 
Melhor final: "Ensaio sobre a cegueira- Saramago"
Comentário: Meu favoritinho...
Pior final: O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares - Ransom Rigs
Comentário: Eu vi o filme antes, admito, mas não creio que seja só por isso. Ao fim do livro senti que faltou algo, não tinha tanta vontade de continuar a série.
Decepcionante: Viagem ao centro da terra - Verne
Comentário: Aquele clássico que inspirou filmes e a literatura moderna, mas acaba sendo simples demais para nós bombardeados de referências.
Surpreendente: Memórias do subsolo - Dostoiévski
Comentário: Sempre falaram que o livro era muito denso ou triste, mas apenas achei um livro sensível e realista, que particularmente gostei.
Casal favorito: "Mara e Francismo" ("O sol depois da chuva"- Gabriel Chalita
Inspirador: Como vejo o mundo - Albert Einstein & Sejamos todos feministas - Chamamanda Ngozi & Terra dos Homens- Antoine de Saint-Exupéry
Comentário: Inspiração pra vida e para nos tornamos pessoas melhores.