segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

How to Get Away with Murder

Ok, eu admito, nunca fui fã de séries, joguem pedras se quiserem. Porém, agora tenho conhecido o universo das séries ( o que as férias não fazem com a gente...) e visto o quão interessante estas podem ser.
1- Podem nos levar a reflexão
2- Criamos afeição pelos personagens
3- Nos tornamos um pouco mais compreensivos com as pessoas ( porque vemos suas várias faces)
4- As séries retratam um pouquinho da realidade
Sei que cada pessoa possui um gosto próprio para séries, algumas preferem as comédias, séries de ação- e de super-heróis, outras de drama. Não tenho nada contra nenhum dessas temáticas, apenas possuo minhas preferências para o drama. Enfim, sem mais lenga-lenga, estou aqui para falar da minha queridinha- How to get away with murder.
As razões pela qual estou in love* com essa série são claras, ela retrata as pessoas como são - nem más nem boas- tem uma dose boa de drama e suspense, contém flashbacks ( que eu amo) e trata sobre direito! Portanto, recomendo ela para vocês ( e ainda está na segunda temporada!). Segue a sinopse:

Sinopse e detalhes de " How To Get Away With Murder"

How to Get Away with Murder segue a vida pessoal e profissional de Annalise Keating, uma professora de Direito Penal da fictícia Universidade de Middleton, na Filadélfia, uma das mais prestigiadas Escolas de Advocacia na América. Uma advogada de defesa, Annalise seleciona um grupo dos seus melhores alunos em sua turma da universidade para trabalhar em seu escritório. São eles: Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone, Laurel Castillo e Wes Gibbins.
Em sua vida pessoal, Annalise vive com seu marido Sam Keating, um renomado psicólogo, mas também vive um relacionamento às escondidas com Nate Lahey, um detetive local. Quando sua vida pessoal e profissional começar a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se verão envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinato.


 
Criado por: Peter Nowalk -2014
Produtores: Shonda Rhimes, Betsy Beers, Peter Nowalk
País: EUA 
Gênero: Drama, Suspense
Status: Em produção
Duração: 42 minutos


*Apaixonada, encantada, amando














segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Resenha- As Crônicas de Nárnia

As Crônicas de Nárnia faz parte daquele conjunto de livros que é preciso ler ao menos uma vez antes de morrer. De fato, assumo as influências dos filmes na minha leitura do livro. Apesar dos altos e baixos das 7 ( Sim, 7!!) histórias, o conjunto da obra é interessante. E devo admitir, foi preciso de muito tempo e força de vontade para concluir as mais de 700 páginas! Vamos ver livro por livro e entender essa análise.
As Crônicas de Nárnia
Sinopse:Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia. 


Nos últimos cinquenta anos, As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações.

Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume magnífico. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, As crônicas de Nárnia continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo cinquenta anos após terem sido publicadas pela primeira vez.

O Sobrinho do Mago
1-O Sobrinho do Mago
Sinopse: A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.
Opinião: O primeiro livro, a meu ver, é um dos mais interessantes e por causa dele é que ficamos instigados a continuar a leitura. E se você já assistiu os filmes, vai ficar bastante satisfeito com esse livro, pois ele conta a história anterior ao que vimos no cinema. Digamos que é nele que as coisas fazem sentido. Vamos lembrar que é literatura infanto-juvenil, então a linguagem está bem de acordo (é claro, vamos considerar que foi escrito há quase 60 anos). Ponto para Lewis nesse livro!






O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
2-O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa

Sinopse: Nárnia... uma terra congelada, condenada ao inverno perpétuo... um país que anseia pela liberdade. Quatro aventureiros atravessam a porta de um guarda-roupa em entram na terra de Nárnia - um mundo escravizado pelo poder da Feiticeira Branca. Mas, quando quase tudo está perdido, o retorno do Grande Leão, Aslam, assinala uma importante mudança...e um enorme sacrifício.
Opinião: O segundo livro da série não me agradou tanto quanto o primeiro, mas ainda assim foi bom. Posso dizer que o filme foi uma boa adaptação do livro. A história seguiu de forma tranquila e com várias conexões. Isso é algo a ser considerado na obra de Lewis, ele consegue mencionar algo e voltar nele páginas e páginas depois. Nesse livro ficam mais claras as intertextualidades com a Bíblia e o cristianismo, se houver conhecimento do mesmo acredito que facilite algumas compreensões, mas a obra por si só é clara e independente. Ponto de novo para Lewis.





O Cavalo e seu Menino


3-O cavalo e seu Menino
Sinopse: Ao saber que não era filho de Arsheesh, o pescador, o jovem Shasta decide fugir da cruel Calormânia. Na companhia do cavalo falante Bri, ele parte em direção ao Norte rumo a Nárnia, onde o ar é fresco e reina a liberdade. Em sua jornada pelo deserto árido, Shasta tenta imaginar o que estará esperando por ele adiante. Tudo parece tão vasto, desconhecido, solitário... e livre.
Opinião: Comecei esse livro meio em dúvida, afinal não conhecia em nada sua história, já que é uma trama que se passa enquanto os quatro irmãos reinam em Nárnia. No entanto, ele acabou por se tornar um dos meus queridinhos (esse ou o primeiro? eterna dúvida). A história é bem equilibrada, com ação, drama e até um pouco de romance! De qualquer forma essa sutileza e equilíbrio fez com que a história tivesse seus momentos inesperados e revelações. Há sim, trechos meio chatos de ler, por causa da linguagem, mas como um todo, são bem válidos. Sim, ponto para Lewis!




Príncipe Caspian
4-Príncipe Caspian
Sinopse: Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua trompa mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa.
Opinião: Aqui já encontramos diferenças maiores entre filme e livro, mas ainda assim nenhuma atrapalha o conjunto da obra. De certo modo, estava esperando mais. Senti falta de um carisma maior em Caspian, porém, os irmãos apareceram bem, diga-se de passagem, salvando não só Nárnia, mas o livro. O ponto positivo é que nesse livro passamos a entender alguns pormenores, por exemplo, como são os anões, monstros e animais, o tempo e também fronteiras. É, vai um pontinho para nosso Lewis, só pela imaginação!





A Viagem do Peregrino da Alvorada
5-A viagem do Peregrino da Alvorada

Sinopse: Lúcia e Edmundo, com seu odioso primo Eustáquio a tiracolo, embarcam numa incrível viagem de aventuras e descobertas, a bordo do imponente navio Peregrino da Alvorada. Rumo às Ilhas Solitárias, em busca dos sete amigos desaparecidos do pai do rei Cáspian, eles encontram um dragão, uma serpente do mar, um bando de criaturas invisíveis, um mágico e o próprio Aslam, o Grande Leão, que os presenteia com uma promessa muito especial.
A Cadeira de Prata
Opinião: Nesse livro nos reencontramos com vários personagens como os Irmãos - só Lúcia e Edmundo, pois os outros já cresceram- Caspian- que se torna mais querido- e o ratinho Ripchip( um dos meus personagens favoritos). E aqui conhecemos Eustáquio, que a princípio parece bem irritante, mas aos pontos vai nos conquistando. O ruim foi que o livro pareceu meio falho, digo, é como se tivesse ficado faltando partes para ficar mais fluido. Parece improvável, mas devo admitir, o filme ganhou do livro dessa vez. Pra mim, esse foi o livro mais fraco da série toda. Apesar disso, ele é importante, pois nos apresenta conceitos não tratados antes, tal como o fim do mundo ou o País de Aslam. Deixa o ponto para o próximo.



6-A cadeira de Prata

Sinopse: "Como se chega até lá?", perguntou Jill, tentando encontrar um jeito qualquer de fugir daquela escola horrível. "Do único modo possível", sussurrou Eustáquio, "por magia". Então deram-se as mãos e, concentrando toda a sua força de vontade para que algo acontecesse, viram-se de repente à beira de um alto precipício, muito acima das nuvens, na terra encantada de Nárnia. Assustada e confusa, Jill fica horrorizada ao ver Eustáquio perder o equilíbrio e cair. Imediatamente, porém, ela sente ao seu lado uma presença calorosa. Era o Leão.
Opinião: Aqui Estáquio volta a Nárnia com uma amiga e a missão de resgatar o príncipe desaparecido, filho de Caspian. A história aqui foi mais interessante, por causa do suspense. O Brejeiro, um personagem que acompanha os meninos, pode parecer irritante às vezes, mas isso é superado pela melhora do carisma com Eustáquio (gostei bastante dele aqui). É claro, gosto é algo muito peculiar. Porém particularmente acredito esse ser um livro de qualidade e que agregou muito bem a obra. Ponto para Lewis!



A Última Batalha
7-A última Batalha

Sinopse: À luz de uma enorme fogueira crepitante, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?
Opinião: Posse dizer que aqui é onde todas histórias convergem. Muitos anos se passaram em Nárnia e seu fim é encaminhado, mas por detrás de tudo isso tem muita luta e algo bem maior. O final de tudo ocorreu de forma bastante espontânea e devo dizer bastante nostálgica. Me surpreendi com a criatividade do autor. Não acho que esse tenha sido o ponto alto da série, mas foi um final digno para a mesma. Enfim, vários pontinhos para Lewis, que sabe como escrever um clássico celebre e imortalizado em nossos corações e mentes.






*Vale muito a pena ler o compilado da obra, no volume único.

*É bem interessante observar os mapas, é como se entrássemos literalmente em Nárnia.
*Amei as ilustrações, que além de originais, retratam exatamente o que acontece e facilitam a leitura-imaginação.
*O mais legal de tudo é observar como a ordem geral e a ordem de publicação são diferentes, é como se ele fosse tendo a ideia de um livro escrevendo outro, isso fica bem nítido pelas intertextualidades entre a própria obra.
Conclusão: Pode parecer meio difícil ou cansativo, mas obras como a de Lewis são clássicas e valem a pena serem lidas, ao menos uma vez na vida.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

'Mamãe, onde posso mamar?"

A princípio essa postagem não estava no meu cronograma, mas depois de me interessar por esse fato tomei-o como essencial. Observei vários conhecidos postando coisas referentes ao aleitamento materno. 
Antes de dar  a minha opinião sobre o caso vamos aos fatos. A preocupação da maioria era que o aleitamento materno fosse proibido em ambientes públicos/coletivo. Não sei ao certo quando começou o problema, mas provavelmente foi após o "mamaço" realizado em São Paulo. Boatos na internet repercutiram falando que seria proibido, quando na verdade a legislação tem se encaminhado para o caminho oposto. A verdade é que esse boato começou no México, e então se espalhou.
Concordo que nosso país e o povo é cheio de hipocrisias, mas é claro, devemos compreender nossa diversidade cultural. Muitas pessoas aplaudem o carnaval e veem corpos expostos com naturalidades, porém outras ainda são tradicionais e mal concordam com o aleitamento. A questão é sempre valorizar o respeito mútuo.
A lei ( de São Paulo- SP) diz na verdade que é proibido proibir. Sendo que os espaços terão de proporcionar o direito da mãe amamentar. Acho interessante a destinação de um espaço específico, porque quem já passou pela situação sabe como a mulher pode se sentir exposta, sabemos da natureza humana, sabemos da higiene necessária e claro do incomodo que dar de mamar pode causar. Então basicamente não é tão simples como fazem parecer. Se é necessário dar de mamar em um ambiente público, bem, se você realmente não se incomoda e acha que não vai incomodar ninguém, ótimo. Se for preciso e não se sentir bem, use uma toalhinha. Assim as coisas se tornam simples, com bom senso e empatia.
Enfim, vamos tomar mais cuidado com as informações que rodam a internet, nos informar e refletir, não simplesmente engolir as "verdades". Todos precisamos fazer bom uso dos nossos direitos e deveres para tornar o Brasil melhor, não adianta querermos criticar nossos representantes ou o país num todo por tudo. Afinal, os nossos representantes nada mais são do que o próprio reflexo do povo. "Mamãe, onde posso mamar?' Onde for melhor, seja na rua, em casa ou numa sala!
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/lei-que-multa-quem-proibir-mae-de-amamentar-em-publico-entra-em-vigor.html
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/04/haddad-aprova-lei-para-multar-quem-impedir-amamentacao-em-publico.html
http://www.e-farsas.com/lei-proibe-mulheres-de-amamentar-em-publico.html

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Meus feitos


Nessa semana, estava em  uma palestra, quando a preletora  jogou uma estranha questão: Qual o seu maior feito? O que te levou a ele?
Depois de muito pensar conclui que dois fatos da minha vida profissional são os meus melhores feitos, seja pelo esforço que exigiram ou pelas consequências geradas. Primeiro, a conclusão do meu querido livro "O Sol do Meu Universo"( que tento lançar). E por fim, e mais recente, a aprovação no ENEM. Porque eles são meus maiores feitos? Ambos demandaram esforço, estudo, tempo, pesquisas e dedicação. E ambos foram gratificantes, o livro me elevou a um patamar novo de escrita e me deu expectativa de seu lançamento e leitura( foi o primeiro livro que alguém leu). E a aprovação me trouxe uma gratificação pessoal e milhares de oportunidades futuras.
E então, o que me levou a elas? Definitivamente o que me levou a essas conquistas foram meus sonhos e planos. Às vezes as nossas realizações diárias parecem tão pequenas meio a um mundão de possibilidade, mas uma a uma constroem um todo. Desde meu sonho em fazer direito lá no sexto ano até agora foram várias realizações e metas. Precisava aprender português, fui lá e fiz. Precisava desenvolver o hábito da leitura, fui lá e fiz. Precisava desenvolver meu bom senso... E por aí, vai. Coisas simples e muitas vezes mentais vão formando a estrada da nossa vida. Se não colocamos os blocos no lugar que desejamos, nunca chegaremos ao fim do caminho almejado. Imagine querer chegar à oeste e ir para leste, ou rodar em círculos, ou ficar estagnado no tempo... Algumas coisas fogem ao nosso controle, o que é natural.
Acho interessante como a fase de construção é justo a adolescência, que por sinal é a fase mais complicada da vida. Mil e uma ideias pulsam em nossa cabeça, muitos vivem seus primeiros amores, amizades, inimizades e todo aquele enrosco. Só que se não soubermos o que realmente queremos, ao fim das contos, vamos ficar perdidos. Por isso, digo que FOCO é o que me levou a minhas conquistas. Cada página escrita, cada livro lido, cada hora estudada, cada segundo de lazer, tudo, tudinho é importante. Mas acima de tudo, para ser o que queremos é preciso lutar. Não sonhe baixo, não. Sonho alto, voe!