quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Poeta do Amanhã

As gotas pingam no chão, chuva de esperança
Ser poeta do amanhã é voltar a ser criança
Dou corda no relógio, ao seu último badalar
Deito minha cabeça no travesseiro a sonhar
Sempre que me ponho para dormir, choro
Sonhar demais em frustração é cloro
Quando enfim olharei com satisfação?
Quando poderei dizer: sorria coração?
Espero sentada, à noite, o efeito da poesia
Levanto para fazer algo, isto é, de dia.
Minha vida tem sido um calendário invisível
Como poderia ser diferente? Impossível
A vida é um livro em construção
E cada fragmento é uma porção
Então, da esperança sou uma irmã
Afinal, sou poeta, poeta do amanhã...
Giovana de Carvalho Florencio



domingo, 24 de janeiro de 2016

Planos 2016

Hoje eu quero falar sobre algo muito importante, sobre perspectivas. E para isso vou dividir essa postagem em três tópicos: Considerações Pessoas, Profissionais e aqui do Blog.
1- Considerações Pessoais:
Uma das coisas que gostaria de fazer com esse ano é deixá-lo mais maleável, ou seja, com planos que podem ou não se realizar. Muitas vezes na minha vida estabeleci metas que acabaram por não se realizar, por vezes decorrente de ações que estavam sobre minhas forças, e fiquei frustrada. Dessa forma, vejo como é essencial planejar e sonhar, mas nunca impor exigência naquilo. 
Também acho muito importante ser realista, porque sendo otimista demais posso me decepcionar, ou sendo pessimista demais me tornar triste. O equilíbrio é sempre o melhor lugar do palco. 
O meu maior sonho esse ano definitivamente é a publicação do meu primeiro livro. Sei o quanto isso será difícil e que o sucesso pode simplesmente não vir, mas manterei meus sonhos por amor à escrita. Estabelecer os desejos a partir da nossa realidade é de suma importância, de nada adianta sonhar algo fora do plausível. 
E por fim, desejo focar esse ano nas pequenas coisas, nos livros, filmes, amigos, cuidar da minha saúde (com exercícios e alimentação balanceada), fazer aquele bolo de que gosto, nos quadros que desejo pintar ou nos meus contos e poemas.
2-Considerações Profissionais
Vejo como esse ano começou com uma grande vitória, entrar na faculdade de Direito. Agora é necessário fazer o melhor nos estudos (e ler bastante), até porque esse é apenas um degrau de um todo. 
Sei como será muito importante focar no estudo do inglês, investir na minha fluência e conquistar meu diploma. Então, se eu postar qualquer coisa em inglês aqui, vocês já sabem, haha.
E por fim, tentar conquistar meu espaço entre os escritores. O que, diga-se de passagem, não é nada fácil. Considerando que mal sei qual editora vai se interessar pelo meu livro e como será a divulgação... Bem, vou ter de ralar.
3- Considerações do Blog
Esse ano gostaria de ter o Blog de forma mais organizada, ou seja, vou tentar manter um padrão. Pretendo postar algo ao menos uma vez por semana, e periodicamente resenhas e críticas. 
Colocarei alguns poemas e até contos meus e provavelmente a sinopse do meu livro (a partir da publicação do mesmo). Teremos de tudo um pouco, matérias diversas e quem sabe postagens sobre culinária.
Espero de verdade que vocês continuem acessando e, por favor, comentem. Mais perto do Enem vamos falar deste, principalmente no Instagram! Estarei te esperando! 
Beijos e abraços

domingo, 17 de janeiro de 2016

Crítica- Desejo e Reparação

Estreia: 11 de janeiro de 2008
País: França, Reino Unido
Duração: 2h e 3 min


Desejo e Reparação
Sinopse: Em 1935, no dia mais quente do ano na Inglaterra, Briony Talles (Romola Garai) e sua família se reúnem num fim de semana na mansão familiar. O momento político é de tensão, por conta da 2ª Guerra Mundial. Em meio ao calor opressivo emergem antigos ressentimentos familiares. Briony, então aos 13 anos, usa sua imaginação de escritora principiante para acusar Robbie Turner (James McAvoy), o filho do caseiro e amante da sua irmã mais velha Cecília (Keira Knightley), de um crime que ele não cometeu. A acusação na época destruiu o amor da irmã e alterou de forma dramática várias vidas.
Crítica:  Bem, esse é mais um dos filmes da minha lista de férias. Basicamente estava pesquisando sobre bons filmes e encontrei esse, que definitivamente fez jus aos comentários. Começou de forma simples e terminou roubando lágrimas e um coração contrito.
A trama se passa de forma bastante instigante, existe uma certa linearidade que se interpõe com flashbacks. Isso favorece a compreensão dos personagens e suas perspectivas e também acrescenta suspense à obra. A história gira em torno da mentira da irmã mais nova que incrimina sua paixão platônica, de um crime que ele não cometeu, após saber do relacionamento dele e da irmã mais velha. Anos se passam e em plena segunda guerra mundial a culpa por seu ato atinge seu ápice, mas certas coisas não podem ser mudadas.
A lição de tudo é bastante pesada, porém muito necessária: todos nossos atos tem consequências, mesmo que sejam devastadoras. Ao término no filme, meu coração estava dilacerado, mas minha mente trabalhava a mil por hora.  Deixar de comentar sobre esse filme seria quase um crime, então se vocês gostam de lições e de reflexão essa é uma boa escolha.


"Que filme estupendo! Ainda estou sem reação, quando se assiste a um filme assim e que ainda por cima abrange a mente do escritor, deve-se comentar. Brilhante, forte, tocante, surpreendente e inspirador." Instagram de O Diário da Poetisa




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quem é você, Alasca?


Comprei e comecei a ler "Quem é você, Alasca?” sem muitas expectativas, apenas valorizando o autor, John Green (diga-se de passagem). Imaginei que seria uma história de amor, bonita, e provavelmente não tão feliz, conhecendo a vertente do escritor... Mas fui surpreendida por uma obra que não trata só sobre o amadurecimento de um garoto, mas sobre o ser humano.
Quem É Você, Alasca?
Título Nacional: Quem é você, Alasca? 

Ano de Lançamento: 2010 
Número de Páginas: 240  páginas
Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".
Opinião:
O que seria o "Grande Talvez"? Acredito que todos nós sonhamos com algo que possa vir a acontecer e nos transformar, algum acontecimento fantástico. A questão é a seguinte: pode ser que esse acontecimento nunca ocorra, ou que simplesmente seja mais simples do que o esperado. Muitas vezes a mudança a qual desejamos está ali bem ao nosso alcance, talvez seja mudar de faculdade, ou sair com aquela pessoa querida ou até mesmo ler aquele livro aparentemente não tão legal que a sua tia deu de natal. Para Miles Halter a grande descoberta foi viver, abrir seus horizontes e enxergar as possibilidades. Alasca atrai sua curiosidade desde o princípio pela razão de ter coragem e ser tudo que ele não era. Porém, todos sabem que pessoas atraentes e ousadas demais escondem uma enorme complexidade psicológica. E essa personagem nos oferece muito a se conhecer. Ela busca na bebida, no cigarro, no sexo e também nos livros algo que preencha seu vazio existencial. Miles é um buscador de últimas palavras, como se elas resumissem toda vida. De fato, os dois se encontram equivocados. O livro petisca um pouco da filosofia a fim de por ordem a essa bagunça, mas nos conduz a uma trama surpreendente com final suave. O livro é marcado por datação de antes e depois de um acontecimento central. A grande jogada do livro está em deixar a resposta final para o leitor. Porque no final das contas, a vida é algo que muitas vezes nos foge e há muito no mundo o que não sabemos, e talvez nunca saibamos.




quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Uma ano de Charlie

Discordar, mas respeitar

As muitas revoluções que existiram, tal como a Francesa, o surgimento da sociologia e de vários teóricos foram passos decisivos para uma das maiores conquistas do homem moderno: a liberdade de expressão. Expor a sua opinião e inclusive criticar é um direito conquistado em muitos países. No entanto, será que existe algum limite para essa liberdade?
Recentemente, o país de uma das mais famosas revoluções serviu de palco para o atentado ao jornal Charlie Hebdo (e posteriormente os ataques de Novembro em Paris). Pelo que sabemos, os assassinos  decidiram se vingar dos insultos dos cartunistas à religião. Ambos os lados tiveram sua parcela de culpa, matar é crime, mas desrespeitar a opinião- no caso a religião- do próximo também não é certo.
No Brasil, a conquista da liberdade de expressão é recente. Durante a ditadura militar, a população foi reprimida e impedida de mostrar o seu ponto de vista. Quem se opunha a isso, podia ser preso, deportado ou até morto. Dessa forma, é possível perceber como atentados à livre expressão ocorreram e ainda ocorrem por toda parte. Hoje vivemos em um estado laico e democrático, o que não significa que podemos ofender o outro, independentemente de qual lado da situação nos encontremos. Afinal, a ofensa e o deboche ferem as pessoas e podem ter consequências catastróficas.
Para conviver em sociedade é preciso de um limite. Porque todos somos diferentes e possuímos as mais diversas opiniões, as quais merecem respeito. Este que nada mais é do que o bom senso ao expor sua visão. Ou seja, é possível discordar sem ofender, até porque a liberdade não nos isenta das consequências. Assim como as nossas crenças não devem ferir ninguém. Há uma linha muito tênue entre a civilidade e a barbárie, esta corda pode ser rompida quando entramos no espaço alheio. Acima de tudo é vital a participação do indivíduo no bom uso da liberdade, até porque, direitos e deveres são uma via de mão dupla.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Sobre os livros de 2015


Melhores do ano: "Infinito"-Alyson Noel, "Terra de Histórias( O Feitiço do Desejo)"-Chris Colfer, "Quem é Voce, Alasca?"-John Green ( Foi difícil escolher!)
Autor do ano: Rick Riordan
Na estante( não terminei): "A História" & "O Livro da Filosofia"
Personagem favorito: Liesel( "A Menina que Roubava Livros") & Magnus Chase
Melhor ficção: "Magnus Chase e A Espada de Verão"- Rick Riordan
Terminei rápido: "Perdido Sem Você"- Lycia Barros
Demorei para ler: "The Forger"- Robert O'Neil & "A Menina que Roubava Livros"- Markus Zusak
Chorei: "O Momento Mágico"- Jeffrey Zaslow
Ri: "Percy Jackson & Os Deuses Gregos"-Rick Riordan
Personagens com quem me identifiquei: Magnus Chase & Liesel
Livro físico mais bonito: "Terra de Histórias"- Chris Colfer
Melhor final: "Infinito"- Alyson Noel
Pior final: "The Pearl"- John Steinbeck
Surpreendente: "Encarnação"- José de Alencar
Decepcionante: "O Médico e o Monstro"- R.L. Stevenson( Mas isso porque eu estava com altas expectativas...)
Casal favorito: "Dante e Angelina" ( Perdido Sem Você) & "Damen e Ever" (Série "Os imortais")
Maior lição: "A Menina que roubava livros"- Markus Zusak
Inspirador: "O Código da Inteligência"- Augusto Cury
Fofo: "Adormecida"- Paula Pimenta &"Pollyanna Moça"- Eleanor H. Porter
Reli: "O Maior Vendedor do Mundo"- O.G. Mandino & " Voce é insubstituível"-Augusto Cury
Lendo: "As Crônicas de Nárnia"- C.S. Lewis  (1/7 %) e "O Livro do Bem"- Ariane freitas e Jessica Grecco