quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Adeus, 2015!

"Fazer seu ano novo consiste em olhar o passado com mais doçura ,vendo as coisas boas e as ruins. Olhar pro futuro e acreditar nele . Mas acima de tudo: viver o presente!"


Começamos o ano com uma bandeja de oportunidades, e por causa disso ficamos perdidos, logo nos encontramos sem paciência. Fomos passear para arejar a mente, conhecemos Ron Mueck. Acabamos por descobrir que as mais belas coisas da vida são amar e recordar.
Tivemos nossos momentos entre famosos e descobrirmos que lado bom da Vida é se superar e que o Carnaval não é feito só de samba. 
Porque resumir as coisas assim seria uma barbárie, seria como resumir o Dia da Mulher a sutiãs queimados e ignorar o poder da voz. Porque a teoria de tudo está em cada um de nós e nossa inteligência é capaz de muitas coisas, mesmo quando o cansaço parece nos tomar.
Perante o potencial da nossa mente, o que é a beleza? Acho que a nossa própria mente é a beleza, o físico não é o melhor de nós. E ainda que seja necessário renascer, ser feliz é o essencial. Mas não falo de transformações por  puro capricho ou feita por teoremas, mas de que a vida está em nós mesmos. Mesmo que para isso seja necessário contrariar a sociedade.
Muitas vezes o céu parecer cheio de estrelas tortas, mas elas estão lá para nos mostrar que quanto mais velhos ficamos mais passamos a reparar no mundo. Porque muitas vezes é preciso guardar nossos sonhos inocentes com todas forças e abraçar o tempo e a poesia. Pois por mais que tudo pareça difícil, somos todos seres humanos e palavra alguma é capaz de resumir tudo que acreditamos.
E claro, é mágico poder fechar nossos olhos e sonhar, mas também agir, para quem sabe viver um dia um Fabuloso Destino, tal como Amélie Poulain. Isso para que nossa alma torturada sobreviva.
Às vezes, só será necessário voltar a ser criança e encontrar inspiração para manter nosso equilíbrio. Mesmo que para isso seja necessário viver algumas aventuras gregas e dizer mil vezes boa noite para quem amamos. Porque nossa mente é divertida, a poesia que o diga, aliás, quais as razões da poesia senão expressar essa imaginação louca? É importante superar a indiferença para tornar o mundo melhor. E é isso mesmo que o escritor tem como trabalho, ser simplesmente um redator do mundo para incomodar as pessoas e quem sabe mudar essa laranja mecânica.
Para um pouco, respire e imagine um mundo diferente, um mundo no qual nossas experiências de vida não nos tornem amargurados. Um mundo em que adivinhar o nome de  um livro seja uma diversão geral. Um mundo cheio de viagens e experiências construtivas.
Ah, por favor, escreva um diário da sua paixão, quero saber o que passa por essa cabecinha. Você pode ler o meu também e vamos para outro universo juntos. Mas não se engane, não falo de paixão romântica, mas daquela por algo importante para você, sejam os livros ou qualquer outra coisa. A minha paixão é o conhecimento, seja aquele do Jornal Diário, da escola ou da vida.
Fazer o que? A vida de escritor é complicada, mas é inevitável, como uma paixão desmedida e mal correspondida. E agora? Agora é abraçar a escrita e celebrar os livros e as palavras.
O que não quer dizer que não possamos às vezes tirar um dia para assistir um filme ou ir à praia, escritor também merece folga. Escritor também pode ter filhos, e precisa dar atenção para eles, para que se tornem pessoas autossuficientes e sensíveis. Não precisa ser como o pai com as palavras, mas é importante cultivar os sentimentos, para que veja as tragédias do mundo e chore por elas. E também, escritores precisam mudar de vez em quando, por fora também, porque o exterior e o interior são complementares.
Enfim, a vida é como um jogo voraz, nos amedrontando, mas nos encorajando a sermos cada vez melhores. Porque, bem, ninguém é perfeito. E se colocar no lugar do outro é a melhor pedida, afinal assim vemos os nossos defeitos e os do próximo, assim, podemos acreditar que a melhora é possível. De qualquer forma, o essencial é ter esperança; na vida, no ser humano e em si mesmo. 
Desejo-lhes um 2016 repleto de beleza interior, surpresas agradáveis, superações, desafios construtivos, paz e muito amor. 


          "Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto        andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.
Mario Quintana"

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal!

Ah, natal... Essa é uma época que particularmente me encanta no ano, a cidade fica colorida, a casa cheia de pisca-piscas e decorações, as comidas são diferentes das do dia a dia e as pessoas se encontram e muitas vezes se presenteiam. Mas não se engane, o natal não é algo tão padrão assim. 
Por exemplo, muitas pessoas não o comemoram, outras passam o natal sozinhas, algumas vão para grandes festas, outras para pequenas confraternizações, algumas tem um banquete, outras quase nada... E assim vemos a maior lição que o natal pode nos dar: a necessidade de amor! Do que adianta ter mil e uma iguarias e nada a comemorar? Não é em uma noite que devemos amar e sentir, mas o ano inteiro. 
É maravilhoso poder tirar um dia no ano para lembrar da esperança, para nos lembrar do amor ao próximo, de ajudar o necessitado e de celebrar, celebrar a vida! Precisamos parar para refletir, é preciso desacelerar, e levar esse sentimento durante o todos os dias.  Independente de como esteja nosso estado financeiro e psicológico. Digo isso, pois esse ano o país não está com uma economia favorável e tudo parece (e está) mais caro. Às vezes estamos cansados, o ano nos exauriu, mas é aí onde se encontra a beleza de celebrar a esperança, não em passar por cima das dificuldades, porém em superá-las.
Vamos aproveitar a noite de hoje e o dia de amanhã, ver quem amamos, dizer coisas belas - um verdadeiro "eu te amo" vale mil vezes mais do que qualquer presente- e descansar ou se cansar com quem amamos. De qualquer forma peço para que usem essa natal da melhor forma, se lembrem dos necessitados e carreguem o amor por todo o ano!


“Honrarei o Natal em meu coração e tentarei conservá-la durante todo o ano.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Sou o outro


Quem somos nós? E porque precisamos das outras pessoas? Este poema trata sobre as várias opiniões, dúvidas e certezas que moram em cada um de nós. Como nós podemos ser diferentes em cada lugar e como as pessoas mudam nosso pensamento...
O outro sou eu, é uma parte de mim.
Eu sou o que o outro quer que eu seja?
Eu sou o outro e o outro sou eu!
Nem sempre sou meu reflexo e imagem...

Eu creio nos outros, não sou feita de marfim...
Eu desejo o outro. E o outro, me deseja?
Sou feita de infinitos outros, não sou eu toda eu!
Sou Antônio, João e Maria, destes sou a modelagem.

Perfeição e defeito, assassino e anjo, sou querubim!
Sou feita de pureza e de pecado, sou a falha da beleza!
Vários outros se formam em mim, criam meu eu,
Sou cheia de defeitos e destreza. Da natureza, a imagem...

Ressuscito e renasço, morro todo dia! Enfim...
Vejo um morto em meio a rua, sinto tristeza!
Quando nasce uma criança, nasce a fé! Nasço eu!
Quando o outro morre, morro junto. O outro está em mim!

Giovana de Carvalho Florencio

sábado, 12 de dezembro de 2015

Quem inventou a perfeição?

Antes de tudo é essencial entender o que é perfeição. Segundo o dicionário pode ser: "Qualidade da alma e do corpo." ou "O grau de excelência, bondade ou beleza a que pode chegar alguma coisa." ou "Ato de aperfeiçoar alguma coisa.".
São três conceitos consideravelmente diferentes e pode se dizer que estão longe do que perpetua no imaginário popular. A maioria das pessoas quando pensa em perfeição pensa em uma excelência suprema. Talvez por influência da ideia de perfeição Grega que muito paira no Ocidente. Mas veja bem, o que é perfeito? A natureza é o conceito mais concreto que existe de perfeição, pois tudo nela se auto-rege de forma magnífica e bela.
Nós pessoas não somos perfeitas, não somos estátuas gregas, não somos deuses nem super-heróis. Na verdade somos animais feito de redemoinhos de pensamentos, isso é o que nos torna fascinantes. O funcionamento do nosso corpo, nossa mente, é tudo tão brilhante. Porque raios deve haver um padrão do belo, cada um tem um gosto e isso é ótimo! 
Mas tudo isso para voltar à pergunta título: “Quem inventou a perfeição?". Esse alguém somos eu e você, nós é que inventamos o perfeito. Esse é um conceito muito pessoal, pra cada um de nós existe uma ideia de ápice, ideia que aliás deveríamos sempre confrontar. Mas a sociedade tenta taxar o que precisamos ser ou fazer, tipo com aquelas listinhas de coisas que você tem que fazer, você não tem que fazer coisa nenhuma. É natural gostarmos de algo e dizer: "Você deveria-poderia fazer isso." Agora, abaixo a ditadura do você tem que.
Somos seres humanos e devemos entender que o padrão da perfeição é inalcançável, e enquanto não nos descobrirmos e nos questionarmos, continuaremos na ditadura da perfeição. Buscar ser seu melhor é incrível, mas devemos fazer isso não por um padrão ou obrigação, mas por consciência. Defeitos foram feitos para nos desafiar e assim podermos ser cada dia indivíduos mais compreensíveis e importantes no mundo. Enquanto encararmos os problemas, falhas ou defeitos como opostos a ideia de perfeição estaremos estagnados e presos numa realidade entediante e irreal.
"Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito."

- Fernando Pessoa



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Trilogia Jogos Vorazes

Como falar dessa obra que me marcou tanto? Devo admitir que tinha uma birra com séries (exceto Percy, porque é o Percy ), principalmente com trilogias. Mas depois que minha irmã insistiu para ver o primeiro filme com ela e comprou os livros (Obrigada, irmãzinha) tive que conhecer. Não só me apaixonei pela história, mas pela crítica intrínseca a ela. E nitidamente o romance de pano de fundo deixou tudo mais perfeito.
Primeiramente vão as sinopses dos livros:



Jogos VorazesTítulo Nacional: Jogos VorazesAno de Lançamento: 2010Número de Páginas: 400  páginas
Título Original: The Hunger GamesEm ChamasNúmero de Páginas: 416  páginas
Título Original: Catching FireA EsperançaNúmero de Páginas: 424 páginas
Título Original: Mockingjay
Editora: Rocco
Sinopse: Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?
Título Nacional: Em Chamas
Ano de Lançamento: 2011
Editora: Rocco
Sinopse:Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações nos distritos dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos – incluindo o próprio Peeta – acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescente vitoriosos – transformados em verdadeiros ídolos nacionais – podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.


Título Nacional: A Esperança
Ano de Lançamento: 2011
Editora: Rocco
Sinopse: Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. 
E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra? Acompanhe Katniss até o fim do "thriller", numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.  

Seguem as dez características, as quais mais me fizeram amar essa trilogia:
1) Densidade psicológica: Os personagens tem passado, sentimentos, impulsos, emoções, todo o aspecto psíquico fui muito bem explorado. O fato da narração ser em primeira pessoa não prejudica em nada a obra, porque Katniss é uma personagem complexa em si mesma e extremamente reflexiva, o que colabora.
2) Descrições: Adoro descrições, mesmo que não as use em demasia quando escrevo. Acho sinceramente que elas acrescentam muito a obra, claro que em excesso são irritantes, mas no caso serviram para imaginarmos Panem e sua forma de vida. Como imaginar a capital sem todas aquelas descrições?
3) Roteiro inovador: A história está sempre a nos surpreender, assim como a vida. Mortes inesperadas, atitudes surpreendentes e uma gama de fatores que nos faz questionar todo o roteiro e só entender mais tarde. E devo mencionar também a intertextualidade do roteiro, ótima por sinal.
4) Verossimilhança: Eu amo quando livros conseguem fazer isso. É como se tudo aquilo fosse real, porque não é fantasiado ou cheio de maniqueísmos. Um livro pra mencionar depilação tem que ser muito bom! ( Sim, isso me marcou muito)
5) Crítica: Seja a política, sociedade do espetáculo, estereótipos, desigualdade social, infanticídio, justiça, uso de armas, fome, saúde e por aí vai. Parece que nada resiste às críticas implícitas no livro.
6) Amor: Julguem o quanto quiserem, mas inserir romance em uma trama crítica protagonizada por uma adolescente de 16-17 anos me parece bastante cabível. Diria até necessário, pois traz mais leveza a obra e explora o psicológico. Como ignorar como o romance interferiu nos jogos? Ou na disputa entre realidade e atuação sobre o amor de Peeta e Katniss? 
7) Personagens falhos: Odeio ler um livro e ver aquele personagem perfeito, ele pode nos fazer suspirar no início, mas depois se torna um chato. E todos os personagens demonstraram inseguranças, medos e fraquezas. Isso é lindo! Isso os torna mais reais ainda!
8) O nó: No final de tudo, sinto que tudo foi muito bem amarrado, dito e explicado. Alguns diriam que por isso o último livro ficou monótono, porém, gosto do resultado final. Consegui entender o contexto e as razões de tudo. Só uma coisa não foi dita: Afinal, qual o nome da mãe da Katniss? Rsrs. (Se bem que acho que poderia ser dito mais sobre a família do Peeta, mas ok).
9) Os vilões: Na verdade, não consigo definir ninguém como um real vilão, talvez o Presidente Snow seja o mais óbvio. Mas no final das contas, como na vida real, existem pessoas que fazem em sua maioria coisas ruins, pessoas, as quais querem o poder e passam por cima do mundo por ele. Ainda assim devo dizer que amei, ou melhor, detestei os vilões!
10) O fim: Apesar de algumas coisas terem me deixado muito triste, não consigo pensar em um final diferente. Foi um final belíssimo e com uma forte mensagem por detrás: a vida segue e nós temos que sobreviver, mesmo que isso seja a coisa mais dolorosa que tenhamos que fazer, o mundo continua girando e coisas ruins vão continuar a acontecer, por nossa culpa mesmo. Mesmo assim podemos encontrar uma forma de sermos felizes e manter a esperança.

"Agora estamos naquele período tranquilo onde todo mundo concorda que os nossos horrores recentes jamais deveriam se repetir ... Mas o pensamento em prol do coletivo normalmente possui vida curta. Somos seres volúveis e idiotas com uma péssima capacidade para lembrar das coisas e com uma enorme volúpia pela autodestruição"- Esperança

Resumindo: Brilhante obra que se bem lida tem muito a nos ensinar!

NOTA: 

sábado, 28 de novembro de 2015

Transformação nas madeixas

Eu nunca tinha feito nada no cabelo, até agora. Posso dizer que no início fiquei receosa, mas aos poucos a vontade de fazer algo no cabelo foi crescendo. Eu sinto que amadureci esse ano, também porque ano que vem vou pra faculdade e tudo mais, então queria exteriorizar tudo isso. E claro, vi uma tendência que me agradou: morenas iluminadas.
E passaram meses e meses e chegou em Novembro - depois do ENEM- quando achei um ótimo cabeleireiro e me arrisquei. E no final de tudo, o resultado ficou incrível. Estou me sentindo linda e satisfeita com as madeixas, só que galera, tem que cuidar, viu? 
Algumas fotinhos:

                                                                                      Melhor cara,kkk

           


sábado, 21 de novembro de 2015

Sensibilidade

Eu ainda estava incerta sobre o que postar essa semana no blog, mas acabei por decidir um assunto o qual seria insensibilidade da minha parte não comentar nada. Bem, na verdade, já publiquei sobre no Instagram, porém ainda há muito a ser falado. A situação atual do mundo incomoda em vários sentidos, os ataques em Paris, os terremos, o tornado no México, a tragédia em Mariana e os muitos outros problemas não tão evidenciados.
Sentir segundo o dicionário Aurélio está relacionado com sensibilidade, conhecer e compreender. E é essa a grande magia da internacionalização do conhecimento, é claro, que muitas pessoas ainda não possuem essa acessibilidade, mas devemos observar o progresso já feito. Quanto mais conhecemos as realidades mais podemos nos sensibilizar sobre a humanidade.
A primeira coisa que precisamos entender é que não é a primeira vez a qual ocorrem tragédias desse tipo, basta lembrar um pouquinho do que estudamos da escola, como as Cruzadas. A questão religiosa causa contrações sociais há muito tempo. Mas talvez o que falte ao mundo, seja olhar para história e ver os ocorridos para não repetir os mesmos erros.
Outra coisa na qual reparei foram as agitações nas redes sociais, eu mesma resolvi me manifestar, o que de fato é positivo, porque torna as pessoas parte do mundo. O único problema é às vezes a superficialidade das próprias pessoas e não do movimento, porque existe uma diferença entre sentir, fazer algo ou apenas se sensibilizar. Todos esses têm importância, mas seria mais positivo que fossemos mais engajados socialmente em geral, não só às vezes, e não usássemos as redes sociais apenas para criticar ou gerar mais atritos.
Gosto muito de pensar que com o conhecimento é como se as redomas de vidro fossem quebradas e nos tornássemos parte do mundo e por isso, participantes dos problemas sociais. Entretanto, ainda não somos homogêneos. Muitos não tem acesso a informação, e esse é o real problema, dar a opinião na internet e participar de alguma ação online demonstrando sensibilidade não é errado de forma alguma. O errado é querermos julgar os outros ou algo sem ter discernimento da dimensão da situação.

Portanto, na minha opinião é maravilhoso ver a humanidade sensibilizada, e sinto tristeza de ver os horrores dessa mesma humanidade. E por isso é que tento fazer algo na minha vida e na vida dos que me cercam para tornar o mundo um lugar melhor. Se pudermos doar, vamos, se pudermos fazer algo pelos outros países, vamos, se pudermos nos sensibilizar, vamos! Sejamos humanos! Afinal, como já dizia o poeta (Drummond) “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo!”.

"Sejamos o mundo! Vamos nos comover por toda humanidade, pelas guerras civis, por Paris, por Mariana e por todos males que nos afligem e venham a nos afligir! Sejamos um todo, sejamos humanos! 
Be the world! Let's go pray for all humanity, for all the civil wars, for Paris, for Mariana(BR) and for all dangers that scare us and can scare us ! Be the all, be human! 
#jesuisparis #wearetheworld #holdon #humanidade#prayforparis"

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Criar os filhos para nós ou para o mundo?


Não, eu não vou criar um filho para mim mesma. E não, eu não vou criar um filho para o mundo. Não? Mas ué, você é doida! Vai criar um filho para quem então?
Não sou mentirosa ao ponto de dizer que não vou criar um filho para mim mesma, porque querendo ou não, você ama aquela criaturinha, ela tem um pouquinho de você. Você olha, ela te reflete, então de certa forma vai querer protegê-la para ter um pouquinho para você.
Não sou mentirosa ao ponto de dizer que vou criar meu filho totalmente par ao mundo. Sabe, se eu quisesse um filho que não fosse nadinha meu ou nem um pouquinho para mim era melhor nem tê-lo.
Mas para mim não. É claro que ele tem que ele tem que saber conviver em sociedade e ser bem ser humano. E é por isso que ele precisa ser um pouquinho do mundo. 
Mas na verdade, eu quero um filho que seja criado para ele mesmo. Pra ele se autodescobrir, se olhar no espelho e ter uma identidade, fazer a diferença no mundo, mas que ao mesmo tempo ele pegue as características boas minhas. E que ele reflita minhas características e escolha as que ele quer ou não quer. Que saiba dar carinho e saiba amar seus pais, pois assim ele vai aprender sobre o amor verdadeiro. Eu quero também que ele seja meu amigo, mas também quero que ele saiba olhar para o mundo e refletir, escolher entre o bom e o mau. Saber escolher a melhor caminha a seguir, saber analisar, criticar, ser ser humano, mas acima de tudo: ter humanidade. Eu quero um indivíduo que tenha autoconhecimento, saiba o que é e tenha as próprias escolhas.
Quero um ser humano que um dia vá andar de bicicleta e eu lhe aconselhe a não fazer algo e lhe diga: "Escolha, você pode fazer isso, eu não vou te proibir. Mas espero e desejo que você não faça, pois eu te amo, porque se fizer, pode se machucar. Mas você tem direito de fazer!"
E se ele fizer e vier a cair, vou lhe explicar porque aquilo não lhe faz bem. Porém se ele me obedecer, vou saber que ele me ama (assim como me ama se desobedecer, apesar de ser teimoso) e que acreditou nas minhas palavras. E poderá aprender sem ter de sofrer, e se for preciso sofrer, aprenderá por si só. Mas se ele me desobedecer e não acontecer nada? Direi-lhe que foi um jogo de sorte, e se algo vier a acontecer quero que ele saiba que lhe avisei desde o princípio. Isso ser jogar na cara, apenas deixando sua consciência rodopiar.
Sempre lhe aconselharei qual caminho tomar. Porque um pai é aquele que ama acima de tudo (sangue, diferenças de pensamento, crenças...) , ao ponto de deixar seu filho escolher seus caminhos, mesmo que lhe doa vê-lo sofrer se for o caso. Eles vão deixar, mas vão instruí-lo: "Por favor, não faça isso! Você vai se machucar!" .
Não é uma palavra dura de ser ouvida ou dita, porém às vezes é necessária. Outras vezes será preciso dizer sim, quando ele for embora, para longe de debaixo de suas asas. "Sim, meu filho, vá! Siga seu caminho!"
Porque a gente não cria um filho apenas, criamos seres humanos. Seres que precisam de humanidade, amor, discernimento acima de tudo. Um ser humano que não seja movido apenas por impulsos ou reações, mas que reflita e quando tratar-se de um impulso, saberá que aquilo que ele fez é o que colherá. E o que ele for é simplesmente o que é!
Giovana de Carvalho Florencio


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Teen Beach Movie









Estreia: 11 de agosto de 2013
Nacionalidade: EUA
Duração: 1h e  50min
Gênero: Musical
SINOPSE: Brady e Mack são namorados que vivem um verão sem fim, até que a tia de Mack vem buscá-la para uma escola preparatória para que ela possa seguir o caminho escolhido pela mãe. Antes da viagem, os dois acabam sendo transportados para dentro do filme favorito de Brady, "Onda sublime onda", um musical do gênero Turma da Praia, ambientado nos anos 60, que consiste em um amor proibido entre membros de duas gangues rivais, os motoqueiros e os surfistas. De acordo com o enredo original do musical o líder dos surfistas, Tanner, deve se apaixonar pela irmã do líder dos motoqueiros, Leila, mas a presença de Brady e Mack acaba alterando o curso da história deixando os dois presos no filme e se transformando em personagens. Os dois então precisam unir Lelia e Tanner para que sejam levados para fora do filme.
CRÍTICA: Eu lembro de ter gostado muito do trailer, além do fato de que acho musicais interessantes. Ou seja, estava bem animada quando assisti. E devo dizer que gostei muito, especialmente das músicas, e claro, da história: simples, delicada e tem muito dos anos 60! Um filme excelente para se divertir, cantarolar e se encantar. Se você gosta de coisas fofas, está intimado a assistir.

Ah, ha! Agora vamos falar do segundo filme!


 




Estreia: 12 de julho de 2015
Nacionalidade: EUA
Duração: 1h e 45 min
Gênero: Musical
SINOPSE:Três meses após Brady (Ross Lynch) e Mack (Maia Mitchell) retornarem ao mundo real, é a vez dos surfistas e motoqueiros deixarem "Onda, Sublime Onda" em direção ao "futuro". Agora, eles precisaram aprender a comportar-se nesta nova cultura, e como voltar a sua realidade. As dificuldades começam quando descobrem que eles e seus amigos poderão sumir se não voltarem para sua realidade, colocando em risco o romance de Brady e Mack e o mundo dos anos 60.

CRÍTICA: Apesar do primeiro filme não ter exigido continuação, a história ficou muito bem encaixada. Com muito mais drama e crítica social, o longa aborda sobre relacionamentos, comprometimento e igualdade social. As música estão bem melhores, e abordagem da modernidade a partir do ponto de vista dos personagens do "passado" ficou ótima. Devo admitir que no final soltei algumas lágrimas. Se você assistiu ou vai assistir o primeiro, com certeza deve assistir esse. 




quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dia Nacional do Livro

Hoje é um dia muito especial, o Dia Nacional do Livro! Como assídua leitora e escritora, não posso deixar de enfatizar os benefícios tragos pelos livros ao mundo. O livro é uma ferramenta para conhecimento, digo até compreensão, como saberíamos de Ilíada, Romeu e Julieta, os sonetos de Camões, Dom Quixote, Anna Karenina ou Guerra e Paz de Tolstói, Os Miseráveis ou O corcunda de Notre Dame de Victor Hugo, Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, os heterônimos de Fernando Pessoa, como conheceríamos Alice no País das Maravilhas sem eles?
Livros são formadores de cultura, eles podem ser armas poderosas no mundo. Nossos registros, saberes, sonhos, imaginações são registrados em palavras e em livros. A impressora de Gutenberg serviu como instrumento fundamental para disseminar esses objetos tão fantásticos que hoje podemos ler em qualquer lugar. Os livros digitais também são interessantes, porque barateiam o produto e reduzem distâncias. Mas ainda assim, nada como um livro físico, nada como o prazer de tocá-lo, ver aquela capa linda e colecionar seus preferidos.  
E hoje como dia nacional dessas belezuras te pergunto sobre a literatura brasileira, você gosta? A nossa literatura já foi muito vista como elitizada, porém agora qualquer um pode ler e se deliciar com nossos autores nacionais e nossa cultura. Não importa se é Machado de Assis, ou Paula Pimenta, ou Clarisse Lispector ou Oswald de Andrade, leitura é leitura! E você, qual livro gosta?

*OBS.: Em 29/10/1810 foi fundada a Biblioteca Nacional após a transferência da Família Real ao Brasil.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

E agora?

https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQGdTpK0yjS7Og_KrwCZDDkQLqoSbmhUrmyaXBL1gwrCx-meGbFEsse ano inteiro passei estudando para o Enem e no último mês quase abandonei o Blog (menos no Instagram) em prol desse objetivo maior. Agora o Enem passou e todos que fizeram vão ter que esperar o resultado até Janeiro, sem choro, nem vela.
O que eu achei sobre a prova? A prova fez jus as minhas expectativas, mais difícil do que os anos anteriores, mas nada absurdo. O tema da redação estava de acordo com o estilo do Enem, social e algo de conhecimento geral (até porque a prova é nacional, não é mesmo?). Acho que poderia ter tido até menos polêmica sobre a prova, porque essa dramalhão que fazem todo ano já está ficando sem graça. Ok, formigas no microondas não é tão cotidiano, mas nada anormal. E sinceramente pra falar desse tema não precisa polemizar sobre feminismo ( já toquei nesse assunto outro dia), violência contra a mulher é um dos problemas mundiais e nacional e deve ser resolvido, pronto. O mais importante nessa prova não é decorar apenas teorias ou fórmulas, mesmo que o teor da prova esteja se tornando mais conteudista, mas ser engajado na vida e nos problemas sociais. Debochem o quanto quiserem, sabemos que a prova é do governo, mas ela é feita por professores e acima de tudo profissionais, então o mínimo que se espera é que ela dialogue com sua função "Um ensaio para vida". 
Sobre meu desempenho? Sei que me dediquei e fiz o que tinha de ter feito, admito que poeria ter feito melhor, mas é normal pensarmos assim. Creio que o fruto que colhemos vem diretamente do que plantamos. E mesmo na incerteza sobre a nota da redação, até lá, estou ciente de que apenas a prova da vida é capaz de avaliar minha preocupação social e engajamento. 
E o Blog? Volta a ativa! Estou cheia de ideias, sobre assuntos diversos, resenhas e muito mais! Preciso realmente de incentivo, quem puder divulgar serei imensamente grata. Tenho muito amor pelas palavras e apesar de saber que não sou nenhum Machado de Assis, gostaria muito de que as pessoas conhecessem o que eu escrevo.
Por enquanto é isso! Espero que todos tenham ido bem no Enem, viu? Um grande abraço!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Vida de escritor

Sim, eu sei o quanto de tempo faz que não posto nada. Mas aproveitei uns minutos sobrando para contar-lhes um pouco sobre mim, o que talvez os faça compreender tanta ausência.
 " Ser escritora em um país sem uma cultura literária popular é muito complicado, além do fato de ser inexperiente, o que piora mais ainda a situação. Nos últimos meses tenho me dividido entre estudos e sonhos literários. Infelizmente, esse último acabou ficando de lado e isso é massacrante para mim. As poucas coisas as quais escrevi durante o ano serviram mais de válvula de escape do que inspiração. Já fui negada várias vezes, sinto que de nada valem meus escritos.  Não que eu me ache o novo prodígio da literatura nem nada, eu apenas queria ser lida, afinal, acho que esse é o maior sonho de qualquer escritor, não é?

E é então que começo a questionar as razões da minha escrita. Escrevo pra viver ou vivo pra escrever? Não, na verdade nem um dos dois, escrevo para sobreviver. As palavras são como águas correntes em um rio profundo e abarrotado de surpresas em seu fundo, tão fundo que nem mil escadas alcançam seu solo lodoso. Haveria um solo? Essas águas levam folhas e toda sujeira que se acumula impossibilitando a passagem de luz. Porque essas negras águas precisam de luz? Mesmo que a luz pouco ajude aos seus observadores, ela ajuda ao próprio rio e seu ecossistema. Como poderia se autogerir sem fazer fotossíntese? Como viver sem luz? 
A alma é algo sóbrio e indefinível. Se perdermos nosso tempo explicando-a, nos esqueceremos de explorá-la e se maravilhar com suas belezas. Não importa o tempo que passe, o ser humano continuará sendo curioso e essa característica tão intrínseca é tão charmosa como o badalar do relógio a meia noite. E essa é a maior maravilha de viver, nada como um dia após o outro, todo dia é dia de aprender, dia de amar, dia de questionar, conhecer e renascer! 
Porque tantos rodeios em torno de uma volta infinita? Pois as metáforas e outros badulaques da escrita que eu nem sei dizer são as minhas joias preciosas. Mesmo que ninguém me entenda, nem eu mesma, ao menos as palavras entenderão. Elas estão lá, para sempre, no simples ato de existir."

Giovana de Carvalho Florencio

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Poesia "Jornal Diário"


Paris
Cidade das luzes anoitece em crise
Pari
Índice de natalidade brasileiro é o mais baixo já visto
Par
Casal de atores se separam
Estudiosos anunciam queda na taxa de mortalidade
P
Gramáticos discutem a unificação da língua

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Conhecimentos Gerais

Como os produtos de limpeza, o carro do seu pai, o jardim, e as coisas da casa da sua vó e até da sua casa podem te ajudar nos estudos?
Já faz alguns anos que uma luz se acendeu na minha cabeça, era prova de química e perguntava sobre o uso de cal na agricultura. Depois, sobre a diluição do álcool na água e sobre o vidro embaçado. E devo admitir que só acertei as questões por causa do meu conhecimento prático. Meu pai já me explicara sobre o cal enquanto o colocava nas plantas, observei mamãe passando pano na casa com álcool diluído e perguntei sobre os vidros embaçados quando menor.
A curiosidade é o ponto chave para integrar todas matérias escolares. O que nós estudamos separado em caixinhas aparentemente não tem relação nenhuma. Mas a realidade é que tudo está conectado.
A evolução do disco de vinil, para CD, e até a playlist do celular pode ser observada no dia a dia. A história está por toda parte, assim como a química (como por exemplo, na cozinha) , a biologia (em nós mesmos) , a físicas (nos automóveis) , a geografia (na sociedade) e por aí vai. Todas matérias fazem parte do nosso cotidiano, só precisamos observar mais e ignorar menos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Crônica -Um Outro Universo

" Estava debruçada sobre a escrivaninha, pensando na vida, quando de repente me veio um zilhão de idéias. Algumas tolas, outras impossíveis, outras ainda quase inimagináveis, mas uma se destacou dentre todas. Imaginar aquilo não era loucura, sequer inovador, porém -por alguma razão boba- estava entorpecida. Mudar o mundo. Ah, que ideia mais tola essa minha.
Achei algo mais legal, criar meu próprio universo. Comecei a desenhar um mundo quadrado cheio de vidas coloridas. Nele ninguém brigaria, todos seriam sábios, até o conhecimento seria banal de tão comum. E claro, neste universo cintilante a beleza seria totalmente ignorada, todos seriam bonitos como são. O universo cantaria de alegria, pintaria o sete, dançaria até anoitecer - e a noite seria completamente iluminada pelas estrelas- , escreveria poemas e beijaria o sol. Esse meu mundo maluco é tão mágico e doce que às vezes me abobalha. Nele ninguém reprime meu fazer poético em prol de uma lavagem cerebral dissertativa. Ah, que tolice é essa minha, as pessoas são chatas e sem graças de mais para meu universo imaginário. Acho melhor trancar esse pensamento no cofre da imaginação, antes que alguém me julgue de louca por inventar novos mundos e algumas poucas palavras. "
Giovana de Carvalho Florencio

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Resenha O Diário de uma Paixão


Diário de Uma Paixão
Já faz dois anos que eu li " O Diário de uma Paixão ", mas ainda me lembro de como me marcou. Também li vários outros livros do Nicholas Sparks, mas no quesito originalidade creio que esse foi o melhor ( apesar de que " O Milagre" é ótimo também, rsrs). Enfim, sem mais demora, espero que apreciem mais essa resenha!



Sinopse:

Diário de Uma Paixão - "Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou." 
Noah Calhoun
O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.


Curiosidade:

Com mais de 12 milhões de cópias vendidas, o livro emocionou as pessoas ao redor do mundo e foi traduzido para mais de 20 línguas.


Ano: 1996
Páginas: 223
Editora: Novo Conceito

Sobre o livro:
"O Diário de uma Paixão"  retrata a vida amorosa do casal Allie e Noah, eles se conheceram quando adolescentes e acabaram se apaixonando, porém como qualquer bom romance precisa de um conflito, Allie estava apenas de passagem pela cidade e ambos precisam se separar. Ele mandou várias cartas para ela, porém nunca foram correspondidas. Isso porque a mãe de Allie não admitia a filha , de família rica,  com um rapaz pobre, e escondeu todas as cartas. Como se não bastasse,  Allie se reencontra com Noah 14 anos depois, justo quando ela estava prestes a se casar!
 Logo que eles se encontram, é nítido que o amor está ali, porém ela ainda está noiva e seu noivo é realmente um ótimo homem. Creio que é nesse momento que aperta tanto do coração da personagem como do leitor. Depois de ler as cartas das quais foi privada durante tantos anos, Allie toma sua decisão. E toda história é contada por um senhor para uma senhora com Alzheimer. Tirem suas próprias conclusões.
Acho que devo ter lido esse livro quando estava muito emocional, porque definitivamente eu chorei ao lê-lo, rsrs. Pois bem, devo admitir que se Nicholas Sparks escreveu um bom livro, esse livro é "O Diário de uma Paixão", pelos seguintes motivos, a história é realista, encantadora e singela, original e bem estruturada. E se você apenas assistiu o filme não queira comparar, o livro é consideravelmente melhor. Algo que surtiu um efeito considerável em mim foi ler o livro com trilha sonora, sinceramente essa é uma história que merece ser ouvida ao som de belas músicas românticas. E não ache que você vai terminar a história iludida, porque apesar de inspiradora ela mostra as várias facetas do amor, e isso inclui os problemas. Prós e contras sempre são fatores relevados pelos mocinhos de Sparks, mas talvez por essa obra ser uma das primeiras, seu enredo parece mais interessante. Não ficarei tecendo mais comentários elogiosos a obra, porque creio que um "vale a pena ler" representa mais do que mil palavras.


Tudo bem que este comentário é referente ao livro e não ao filme, acho que vale a pena assistir a clássica cena da canoa: 





Espero que tenham gostado, beijos e até mais!