segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Filme "Abril despedaçado"

Mais um belo longa recomendado pelo meu amigo cinéfilo. Assisti Abril Despedaçado em Julho, mas ainda assim despedacei meu coração. Um dos longas brasileiros mais tocantes que já contemplei. 


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Data de lançamento: 01 de maio de 2002
Duração: 1h 30min
Gênero: Drama
Nacionalidade: França, Suiça, Brasil
Sinopse: Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição.
Opinião: Cenário simples, trama tocante, atores sutis e filme impactante. No sertão, início do século XX, famílias rivais matam uma a outra em nome da honra. Entre as mortes estes propõe uma trégua, até que o sangue do morto amarele em sua roupa. Os jovens dessas famílias vão se vingando, até que chega a vez de Tonho.
Tonho não se sente confortável nessa posição, é claro. É como se ele estivesse preso naquela realidade, naquele ciclo sem fim. A princípio, o jovem parece aceitar a morte eminente e uma vida sem nunca conhecer o amor. Até que o circo chega na cidade próxima e seu irmão mais novo, sonhador, passa a o incentivar a viver e ter esperança.
A palavra esperança é o que rege o longa. Com uma diálogo simples, mais pontual, abril despedaçado realmente nos faz pensar e despedaça nossos corações. Um filme poético, delicado e humano. É maravilhoso saber que o Brasil é capaz de produzir uma obra tão instigante, com qualidade na trama, fotografia e atuação. Abra sua mente e dê espaço para o cinema brasileiro, assista Abril Despedaçado.


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