Hoje é um dia muito especial, o Dia Nacional do Livro! Como assídua leitora e escritora, não posso deixar de enfatizar os benefícios tragos pelos livros ao mundo. O livro é uma ferramenta para conhecimento, digo até compreensão, como saberíamos de Ilíada, Romeu e Julieta, os sonetos de Camões, Dom Quixote, Anna Karenina ou Guerra e Paz de Tolstói, Os Miseráveis ou O corcunda de Notre Dame de Victor Hugo, Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, os heterônimos de Fernando Pessoa, como conheceríamos Alice no País das Maravilhas sem eles?
Livros são formadores de cultura, eles podem ser armas poderosas no mundo. Nossos registros, saberes, sonhos, imaginações são registrados em palavras e em livros. A impressora de Gutenberg serviu como instrumento fundamental para disseminar esses objetos tão fantásticos que hoje podemos ler em qualquer lugar. Os livros digitais também são interessantes, porque barateiam o produto e reduzem distâncias. Mas ainda assim, nada como um livro físico, nada como o prazer de tocá-lo, ver aquela capa linda e colecionar seus preferidos.
E hoje como dia nacional dessas belezuras te pergunto sobre a literatura brasileira, você gosta? A nossa literatura já foi muito vista como elitizada, porém agora qualquer um pode ler e se deliciar com nossos autores nacionais e nossa cultura. Não importa se é Machado de Assis, ou Paula Pimenta, ou Clarisse Lispector ou Oswald de Andrade, leitura é leitura! E você, qual livro gosta?
*OBS.: Em 29/10/1810 foi fundada a Biblioteca Nacional após a transferência da Família Real ao Brasil.
Esse ano inteiro passei estudando para o Enem e no último mês quase abandonei o Blog (menos no Instagram) em prol desse objetivo maior. Agora o Enem passou e todos que fizeram vão ter que esperar o resultado até Janeiro, sem choro, nem vela.
O que eu achei sobre a prova? A prova fez jus as minhas expectativas, mais difícil do que os anos anteriores, mas nada absurdo. O tema da redação estava de acordo com o estilo do Enem, social e algo de conhecimento geral (até porque a prova é nacional, não é mesmo?). Acho que poderia ter tido até menos polêmica sobre a prova, porque essa dramalhão que fazem todo ano já está ficando sem graça. Ok, formigas no microondas não é tão cotidiano, mas nada anormal. E sinceramente pra falar desse tema não precisa polemizar sobre feminismo ( já toquei nesse assunto outro dia), violência contra a mulher é um dos problemas mundiais e nacional e deve ser resolvido, pronto. O mais importante nessa prova não é decorar apenas teorias ou fórmulas, mesmo que o teor da prova esteja se tornando mais conteudista, mas ser engajado na vida e nos problemas sociais. Debochem o quanto quiserem, sabemos que a prova é do governo, mas ela é feita por professores e acima de tudo profissionais, então o mínimo que se espera é que ela dialogue com sua função "Um ensaio para vida".
Sobre meu desempenho? Sei que me dediquei e fiz o que tinha de ter feito, admito que poeria ter feito melhor, mas é normal pensarmos assim. Creio que o fruto que colhemos vem diretamente do que plantamos. E mesmo na incerteza sobre a nota da redação, até lá, estou ciente de que apenas a prova da vida é capaz de avaliar minha preocupação social e engajamento.
E o Blog? Volta a ativa! Estou cheia de ideias, sobre assuntos diversos, resenhas e muito mais! Preciso realmente de incentivo, quem puder divulgar serei imensamente grata. Tenho muito amor pelas palavras e apesar de saber que não sou nenhum Machado de Assis, gostaria muito de que as pessoas conhecessem o que eu escrevo.
Por enquanto é isso! Espero que todos tenham ido bem no Enem, viu? Um grande abraço!
Sim, eu sei o quanto de tempo faz que não
posto nada. Mas aproveitei uns minutos sobrando para contar-lhes um pouco sobre
mim, o que talvez os faça compreender tanta ausência.
"Ser escritora em um país sem uma cultura
literária popular é muito complicado, além do fato de ser inexperiente, o que
piora mais ainda a situação. Nos últimos meses tenho me dividido entre estudos
e sonhos literários. Infelizmente, esse último acabou ficando de lado e isso é
massacrante para mim. As poucas coisas as quais escrevi durante o ano serviram
mais de válvula de escape do que inspiração. Já fui negada várias vezes, sinto
que de nada valem meus escritos. Não que eu me ache o novo prodígio da
literatura nem nada, eu apenas queria ser lida, afinal, acho que esse é o maior
sonho de qualquer escritor, não é?
E é então que começo a questionar as
razões da minha escrita. Escrevo pra viver ou vivo pra escrever? Não, na
verdade nem um dos dois, escrevo para sobreviver. As palavras são como águas
correntes em um rio profundo e abarrotado de surpresas em seu fundo, tão fundo
que nem mil escadas alcançam seu solo lodoso. Haveria um solo? Essas águas
levam folhas e toda sujeira que se acumula impossibilitando a passagem de luz.
Porque essas negras águas precisam de luz? Mesmo que a luz pouco ajude aos seus
observadores, ela ajuda ao próprio rio e seu ecossistema. Como poderia se autogerir
sem fazer fotossíntese? Como viver sem luz?
A alma é algo sóbrio e indefinível. Se
perdermos nosso tempo explicando-a, nos esqueceremos de explorá-la e se
maravilhar com suas belezas. Não importa o tempo que passe, o ser humano
continuará sendo curioso e essa característica tão intrínseca é tão charmosa
como o badalar do relógio a meia noite. E essa é a maior maravilha de viver,
nada como um dia após o outro, todo dia é dia de aprender, dia de amar, dia de
questionar, conhecer e renascer!
Porque tantos rodeios em torno de uma
volta infinita? Pois as metáforas e outros badulaques da escrita que eu nem sei
dizer são as minhas joias preciosas. Mesmo que ninguém me entenda, nem eu
mesma, ao menos as palavras entenderão. Elas estão lá, para sempre, no simples
ato de existir."
Como os produtos de limpeza, o carro do seu pai, o jardim, e as coisas da casa da sua vó e até da sua casa podem te ajudar nos estudos?
Já faz alguns anos que uma luz se acendeu na minha cabeça, era prova de química e perguntava sobre o uso de cal na agricultura. Depois, sobre a diluição do álcool na água e sobre o vidro embaçado. E devo admitir que só acertei as questões por causa do meu conhecimento prático. Meu pai já me explicara sobre o cal enquanto o colocava nas plantas, observei mamãe passando pano na casa com álcool diluído e perguntei sobre os vidros embaçados quando menor.
A curiosidade é o ponto chave para integrar todas matérias escolares. O que nós estudamos separado em caixinhas aparentemente não tem relação nenhuma. Mas a realidade é que tudo está conectado.
A evolução do disco de vinil, para CD, e até a playlist do celular pode ser observada no dia a dia. A história está por toda parte, assim como a química (como por exemplo, na cozinha) , a biologia (em nós mesmos) , a físicas (nos automóveis) , a geografia (na sociedade) e por aí vai. Todas matérias fazem parte do nosso cotidiano, só precisamos observar mais e ignorar menos.
" Estava debruçada sobre a escrivaninha, pensando na vida, quando de repente me veio um zilhão de idéias. Algumas tolas, outras impossíveis, outras ainda quase inimagináveis, mas uma se destacou dentre todas. Imaginar aquilo não era loucura, sequer inovador, porém -por alguma razão boba- estava entorpecida. Mudar o mundo. Ah, que ideia mais tola essa minha.
Achei algo mais legal, criar meu próprio universo. Comecei a desenhar um mundo quadrado cheio de vidas coloridas. Nele ninguém brigaria, todos seriam sábios, até o conhecimento seria banal de tão comum. E claro, neste universo cintilante a beleza seria totalmente ignorada, todos seriam bonitos como são. O universo cantaria de alegria, pintaria o sete, dançaria até anoitecer - e a noite seria completamente iluminada pelas estrelas- , escreveria poemas e beijaria o sol. Esse meu mundo maluco é tão mágico e doce que às vezes me abobalha. Nele ninguém reprime meu fazer poético em prol de uma lavagem cerebral dissertativa. Ah, que tolice é essa minha, as pessoas são chatas e sem graças de mais para meu universo imaginário. Acho melhor trancar esse pensamento no cofre da imaginação, antes que alguém me julgue de louca por inventar novos mundos e algumas poucas palavras. "
Giovana de Carvalho Florencio
Já faz dois anos que eu li " O Diário de uma Paixão ", mas ainda me lembro de como me marcou. Também li vários outros livros do Nicholas Sparks, mas no quesito originalidade creio que esse foi o melhor ( apesar de que " O Milagre" é ótimo também, rsrs). Enfim, sem mais demora, espero que apreciem mais essa resenha!
Sinopse:
Diário de Uma Paixão - "Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou."
Noah Calhoun
O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém.
Curiosidade:
Com mais de 12 milhões de cópias vendidas, o livro emocionou as pessoas ao redor do mundo e foi traduzido para mais de 20 línguas.
"O Diário de uma Paixão" retrata a vida amorosa do casal Allie e Noah, eles se conheceram quando adolescentes e acabaram se apaixonando, porém como qualquer bom romance precisa de um conflito, Allie estava apenas de passagem pela cidade e ambos precisam se separar. Ele mandou várias cartas para ela, porém nunca foram correspondidas. Isso porque a mãe de Allie não admitia a filha , de família rica, com um rapaz pobre, e escondeu todas as cartas. Como se não bastasse, Allie se reencontra com Noah 14 anos depois, justo quando ela estava prestes a se casar!
Logo que eles se encontram, é nítido que o amor está ali, porém ela ainda está noiva e seu noivo é realmente um ótimo homem. Creio que é nesse momento que aperta tanto do coração da personagem como do leitor. Depois de ler as cartas das quais foi privada durante tantos anos, Allie toma sua decisão. E toda história é contada por um senhor para uma senhora com Alzheimer. Tirem suas próprias conclusões.
Acho que devo ter lido esse livro quando estava muito emocional, porque definitivamente eu chorei ao lê-lo, rsrs. Pois bem, devo admitir que se Nicholas Sparks escreveu um bom livro, esse livro é "O Diário de uma Paixão", pelos seguintes motivos, a história é realista, encantadora e singela, original e bem estruturada. E se você apenas assistiu o filme não queira comparar, o livro é consideravelmente melhor. Algo que surtiu um efeito considerável em mim foi ler o livro com trilha sonora, sinceramente essa é uma história que merece ser ouvida ao som de belas músicas românticas. E não ache que você vai terminar a história iludida, porque apesar de inspiradora ela mostra as várias facetas do amor, e isso inclui os problemas. Prós e contras sempre são fatores relevados pelos mocinhos de Sparks, mas talvez por essa obra ser uma das primeiras, seu enredo parece mais interessante. Não ficarei tecendo mais comentários elogiosos a obra, porque creio que um "vale a pena ler" representa mais do que mil palavras.
Tudo bem que este comentário é referente ao livro e não ao filme, acho que vale a pena assistir a clássica cena da canoa: