domingo, 25 de agosto de 2013

O coração é um solo. Vale onde brotam as paixões, como os outros vales da natureza inanimada, ele tem suas estações, suas quadras de aridez ou de seiva, de esterilidade ou de abundância.
Depois das grandes borrascas e chuvas, os calores do sol produzem na terra uma fermentação, que forma o humo, a semente, caindo aí, brota com rapidez. Depois das grandes dores e de lágrimas torrenciais, forma-se também no coração do homem um humo poderoso, uma exuberância de sentimento que precisa expandir-se. Então um olhar, um sorriso, que aí penetre, é semente de paixão e pulula com vigor extremo.
José de Alencar
Se pronunciavam o teu nome diante de mim, corava e na minha perturbação julgava que tinham lido esse nome nos meus olhos ou dentro de minha alma, onde eu bem sabia que ele estava escrito.”
José de Alencar

Mas quem não sabe que ternos segredos e confidências recônditas se insinuam muitas vezes em uma pergunta banal, feita por lábios amantes?
José de Alencar
Cartas comoventes que comprovam: o verdadeiro amor pode nascer ao acaso e vencer a morte!
José de Alencar

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