sábado, 30 de maio de 2015

Feminista?

Não sou feminista, não gosto dessas palavras que nos etiquetam, mas também não sou machista. Diria mesmo que sou uma igualitária. Precisava me expressar em razão de certos pensamentos medíocres que venho ouvindo ultimamente. Talvez certas mulheres aceitem sua condição e se considerem felizes. Mas posso dizer que tem muita coisa errada, como tratar uma pessoa diferente só por seu código genético ( ou seja, sexo, cor e por aí vai).Então parte aí um recado pra aqueles que não querem viver alienados:
Uma vírgula para todos -e para nossa revolta, inclusive todas- que acham que homem é melhor do que a mulher. Não é porque Deus fez a mulher mais delicada- em partes, generalizar nunca é o melhor remédio- ou seja feminina, que elas sejam mais fracas. Mulher pode ser forte sim! Pode ir pra guerra - ( saudades Juana d'arc), pode ser super heroína( palmas para a Viúva Negra), pode ser intelectual, inteligente(Marie Curie está emocionada) e imponente (Margaret Thatcher que o diga)!
Enfim, mulheres podem ser tão boas- se não melhores- quanto os homens. Elas tem aptidão para algumas atividades, podem ser tradicionais e gostar de cozinhar, costurar, ser mais suaves... Elas amam e querem ser amadas! Segundo a doutrina cristã a mulher foi feita para ser amada, e o homem feito para ser o cabeça da família, mas para isso ele precisa de uma cabeça! Cabeça-cérebro!
Agora só uma dica homens:, não sejam tão estúpidos a aponto de se acharem os maiorais, mulher de verdade gosta de homem de verdade.E homem de verdade sabe ser prestativo, afinal, o que poderia ser mais romântico do que um homem  que te trata como igual?
E quem vier mandar comentários desrespeitosos não espere que eu lhe desrespeite de volta, não sou mal-educada. Não que me falte vontade de falar as verdade, mas porque tenho cérebro e posso raciocinar. E detalhe, eu sou mulher!

"A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada."

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Tempo e poesia

Eu tenho noção da minha ausência. Realmente gostaria de poder postar mais vezes, fazer mais resenhas, comentários, poesias e etc... Mas, nas atuais circunstâncias estou tão atolada de afazeres que mal tenho tempo pra qualquer tipo de lazer( e sim, isso inclui ler e escrever por prazer).Engraçado como escrever por obrigação não chega nem perto da euforia que sinto em escrever apenas por vontade... Ainda assim, prioridades são prioridades, e o ENEM vem aí! Sem mais delongas, vamos ao que viemos fazer: ler poesia. Segue uma bela poesia de nosso querido Carlos Drummond de Andrade.



As sem-razões do amor


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.



Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.



Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.



Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 17 de maio de 2015

Sonho inocente

Um conto ou apenas uma reflexão, esse texto foi escrito por mim há meses. Apesar das mudanças, a menina que o escreveu ainda continua bem aqui. Então compartilho com vocês um pouquinho da poetisa que carrego no peito.
"      A chuva caia do lado de fora do carro, mas não me atingia. Eu estava blindada pelo aço do automóvel e pela janela de vidro. Uma coisa que me fez rir muito: o vidro, tão resistente a algo tão inocente como a chuva e tão frágil a algo tão maldoso como o homem.
Às vezes na vida as coisas são assim, não parecem ter muito sentido. Como eu na infância, morria de medo de cemitério, mas na verdade devia ter medo andar na rua, com pessoas vivas! A maldade humana é tão inconsequente que chega a ser repulsiva, porque razão alguém faria mal ao seu semelhante? Mas faz!
Uma vez uma senhora da qual nem me recordo o nome me disse que a melhor coisa a se fazer para ser alguém sensível e bom, era se colocar no lugar do próximo em qualquer circunstância. E disse também que a pior coisa a fazer pra ser rico, bem-sucedido ou político era se colocar no lugar do próximo. Ironias da vida, pra se dar bem é preciso ser insensível.
Ah, não creio que isso será uma regra geral não! Talvez existam almas boas e preocupadas de alta influência, mas é um princípio que não deve partir de um. Deveria ser feita uma revolução social: Pessoas mais preocupadas, estudiosas, concisas, educadas e gentis. Mas não sou Marx e o socialismo, vou parar por aí antes de sonhar no impossível. Pensando bem, se já escrevo, é porque sou um pouco utópica. Afinal o que seria do homem sem um pouco de sonhos e esperança?"
Giovana de Carvalho Florencio








quinta-feira, 7 de maio de 2015

17 anos


A vida é uma dádiva muito grande!

Esse é sempre meu pensamento quando completo mais um ano de vida. Independente das circunstâncias, razões pelas quais estamos aqui e qualquer sentido que tenha a vida, viver é inédito. Procuramos a vida em inúmeros planeta, pode ser que exista. Buscamos entender porque só nós na Terra conseguimos pensar como pensamos. Porque? Não entendemos.
São tantos questionamentos e tantas respostas vagas e nenhuma pode ser provada. Pois bem, nesse dia lembro que tanto faz as provas, os sentidos, os medos, as dificuldades, todos nós passamos por elas. Além de que, apenas o prazer de viver, respirar e sentir já é o bastante. Agradeço a vida por ter me proporcionado essa brilhante experiência, afinal se eu não existisse jamais teria conhecido esse universo maluco. 
Desejo muitos mais anos de vida, não por egoísmo, mas por vontade de viver. Assim como não desejo a morte a ninguém. Até porque, se não sabemos entender a morte, vamos ao menos viver a vida. Uma vida muito maluca, cheia de amor, conhecendo vários mundos(países, livros, realidades...), chorando, sorrindo, mas acima de tudo: Desejo uma vida cheia de esperança, porque no dia em que essa se esvair não haverá mais porque comemorar meus aniversários.
Enfim, eis que eu completo 17 anos! E tudo está só começando nessa roda maluca que chamamos de vida!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Resenha- Estrelas Tortas- Walcyr Carrasco

Eu li esse livro há muito anos, e inclusive reli. Resumindo: é um livro muito bom. E apesar de velha, a resenha ainda é válida! 



Sinopse:
Marcella é uma jovem bonita e esportiva. Sofre um acidente de automóvel, com a mãe ao volante. Torna-se paraplégica. Sua vida muda completamente. Seu cotidiano é cruel. Aprende a adaptar-se à perda de movimentos. Tudo parece difícil. Mas ela descobre novos amigos e encontra forças para reconstruir sua vida mostrando que, por pior que sejam os obstáculos, sempre é possível dar a volta por cima. Cada capítulo é narrado em primeira pessoa por alguém da família ou do círculo de amigos de Marcella, dando versões diferentes da tragédia e mostrando como se pode encontrar um novo caminho.


Ano: 2003 

Páginas: 104
Editora: Moderna


Sobre o livro:

A trama é basicamente sobre uma menina que até então vivia uma vida tranquila, jogando vólei, com namorado, amigos, e sofre uma reviravolta. O grande conflito da personagem é lidar com suas novas limitações, não só físicas, mas também emocionais. 
Devido a um acidente, ela fica paraplégica e isso muda a vida de todos a sua volta. Mais do que um drama, é uma história de superação. Como apesar das dificuldades da vida, podemos ser felizes.
O livro é dividido em vários capítulos narrados por diferentes personagens. Cada um retrata seus sentimentos quanto ao fato e como isso os atingiu. Achei essa peculiaridade ótima, já que é possível ter noção do fato como um todo. 
Quando li o livro pela última vez esquematizei os pontos de vida de cada narrador. Então segue um pouco dos personagens e de spoiler( se não gosta, é melhor não ler) :
     
Gui (irmão): Irmão se Marcella que acaba sofrendo muito com a situação, porque até seguinte momento ele era o caçulinha, e  agora tinha de fazer tudo pela sua irmã. 
Mariana (amiga): Ficou triste ao saber do acidente, mas este fora importante, pois a partir daí que se tornou amiga de Marcella. Elas tinham uma intriga de infância, a qual é abolida.
Bira(namorado): Não se sentiu bem com o acidente e passou a se incomodar ao saber que Marcella não tinha mais chance de andar. E nesse momento a esquece e arruma outra namorada.
Aida (mãe): Se sente culpada pelo acidente. É obrigada a trabalhar mais para responder as necessidades da filha.
Emílio (amigo): Puxa Marcella da cadeira para dançar em uma festa, e só nesse momento descobre que esta é paraplégica. Fica triste com o ocorrido e vai pedir desculpas.  Após isso se tornam amigos.
Bruno (pai): Também sentia-se culpado e teve que trabalhar mais. Passa a tratar a filha como uma boneca de porcelana.
Marcella: Vai se conformando com o tempo, renova seus valores e vê a vida de um novo jeito.

Foi um dos melhores livros que já li, no quesito de emoção e expressão de sentimentos. Walcyr consegue mostrar ao leitor os pormenores dos sentimentos de cada personagem. Narrando uma trama intrigante, romântica e inteligente. 
Além da moral incrível: 
Todos somos iguais, mesmo com os defeitos, estes que não devem nos limitar!

    “ Quando as estrelas entraram pela janela, foi nisto que pensei.
     ‘Que a gente é como um pedaço da noite.

     De longe, as estrelas perfeitas,

     De perto, estrelas tortas!” Marcella

domingo, 26 de abril de 2015

Manifesto à sociedade

Este é um texto feito por uma amiga, como forma de protesto em relação a algumas incoerências no mundo. É com prazer que exponho a vocês! Espero que gostem...
"O planeta Terra, um planeta com uma bela história, sofreu mudanças por bilhões de anos para formar sua natureza, já teve várias formas de vidas, mas nenhuma tão destrutiva quando a espécie surgida há mais ou menos 500 mil anos, os Homo Sapiens, estes fazem o que raça nenhuma é capaz de fazer "Pensar" ou pelo menos pensar quem pensam, seres incríveis com capacidade de criar tecnologia, medicina, um ser com fome de respostas, fome de saber, mas infelizmente a sua predominância populacional está ameaçando todo um planeta, em 100000 anos o ser humano está arruinando 4,5 bilhões de anos e tudo sozinhos, estamos fazendo um planeta pagar por nossos erros, nunca pensando na consequência dos nossos atos a longo prazo, nasci a 16 anos e quando eu tinha 6 anos pensava que a água era infinita e o mundo nunca acabaria, hoje depois de 10 anos vejo que o mundo está se degradando em MUITO pouco tempo por nossas causa e também vejo que a humanidade em geral tem mentalidade de uma criança de 6 anos, de que tudo é eterno, cada vez se torna mais comum ver a questão da falta d'água e de acidentes que estão comprometendo a fauna e flora, danos irreversíveis, pois direcionamos nossa tecnologia para explorar novos planetas ao invés de cuidar do próprio planeta, fazemos mal pra nossa própria espécie, por problemas criados por nós mesmos, ao invés de nos juntarmos para resolver vários dos problemas que existem, e somos hipócritas, jogamos lixo na rua todo dia, e temos coragem de aparecer chorando em um noticiário porque choveu e inundou a casa, gastamos água as pampas, sem necessidade, e depois que acaba nos fazemos de coitadinhos porque precisamos dela, somos seres de memória "curta", sempre esquecemos do que fazemos na primeira oportunidade de reclamar e dizer "O que eu fiz pra merecer isso?", resposta simples, a natureza do nos devolve o que fazer para ela, a humanidade é desumana, gostamos de ver os outros apanhando na TV, mas se levarmos um tapa nos revoltamos, vemos pessoas e animais passando fome enquanto estamos de barriga cheia e agasalhados, mas apenas abaixamos a cabeça e seguimos sem falar nada, aliás falamos sim "Coitados", sem lembrar de que palavras não alimentam ou cobrem ninguém, enganamos a nós mesmos fingindo que nunca fazemos nada e estamos sofrendo injustamente, mas no fundo sabemos que somente colhemos o que plantamos, e mesmo assim plantamos sementem sabendo dos frutos podres, Nos deixamos levar por coisas banais- Dinheiro, sexo...- damos de tudo para te-los, quando na verdade deveríamos ser dominados por perguntas e respostas, vamos cuidar do nosso planeta, ele está agonizando, pode parecer um imenso sacrifício para de gastar água, desligar as luzes, não jogar lixo no chão, estudar, se dedicar e salvar o planeta, salvar a vida, mas depois vermos o resultado com enorme prazer e dizer "Eu ajudei a consertar o meu lar", mas o ser humano é fútil, o leitor agora deve estar mais preocupados com os erros ortográficos e de pontuação do que com o texto sobre a morte do planeta, ele está dando uma ultima chance de nos salvarmos e aprendermos a ser HUMANOS de verdade, se quiser morrer, se suicide, mas não ajude a acabar com a vida de pessoas que querem viver e salvar esse tão frágil lar que chamamos de Terra."

Beatriz dos Santos

*O Texto não visa fazer apologia ao suicídio de forma alguma. Os erros foram propositais.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Resenha- O Teorema Katherine

Oi pessoal, perdão pela demora e pelo tempo sem postar nada... Vida muito corrida, galera. Porém, agora chegou mais uma resenha fresquinha.  E a  nossa resenha ganhadora (da enquete) foi "O Teorema Katherine". Espero que gostem!

Sinopse:
O Teorema Katherine
O Teorema Katherine - Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Ano: 2013 
Páginas: 304
Editora: Intrínseca




Comentário:

"O Teorema Katherine" não foi um livro que comprei com muitas expectativas. Foi mais como: "ah esse autor é o mesmo da Culpa é das Estrelas, muita gente está comentando..." Vamos ler! E assim quando o vi com um preço acessível, decidi comprar.
Primeiro, a parte artística do livro é muito bem feita. Capa, diagramação, todos detalhes... Isso já dá um crédito bem grade! 
Segundo, fiquei apaixonada pelos roda-pés e fórmulas matemáticas do livro ( mesmo que não tenha entendido várias, hehe). São detalhes que só tem a acrescentar à obra.
Terceiro, o autor consegue criar uma narrativa bem inovadora e ao mesmo tempo com uns clichês básicos. Muito fofo. *-*
E por último e não menos importante, o livro consegue captar o leitor. Eu ficava com vontade de continuar a leitura até o fim.



O enredo é tecnicamente simples. Um menino que é um prodígio ( mas não chega a ser um gênio, segundo ele) sempre se apaixona por garotas com o nome Katherine. E por coincidência  ou não?) elas sempre terminam com ele. Cansado de tanta pressão por parte da família e depois do último fora, ele e seu amigo partem para uma viagem capaz de alterar o destino deles.E no decorrer da trama, Colin tenta desenvolver uma equação que preveja a duração de um relacionamento, com base em suas experiências.  E isso pode até acabar com a sequência de Kathernes.
Pode ser um livro com muita informação, mesmo assim consegue ser divertido. Até fiquei em dúvida entre quatro ou cinco estrelas, mas vamos lá, não deve ter sido um livro fácil de escrever. 

“Eu não acho que seja possível preencher um espaço vazio com aquilo que você perdeu. Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro da gente depois que eles se perdem. Agora foi a minha ficha que caiu: se eu de alguma forma a tivesse de volta, ela não encheria o buraco que a perda dela deixou.” -O Teorema Katherine