quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Poeta do Amanhã

As gotas pingam no chão, chuva de esperança
Ser poeta do amanhã é voltar a ser criança
Dou corda no relógio, ao seu último badalar
Deito minha cabeça no travesseiro a sonhar
Sempre que me ponho para dormir, choro
Sonhar demais em frustração é cloro
Quando enfim olharei com satisfação?
Quando poderei dizer: sorria coração?
Espero sentada, à noite, o efeito da poesia
Levanto para fazer algo, isto é, de dia.
Minha vida tem sido um calendário invisível
Como poderia ser diferente? Impossível
A vida é um livro em construção
E cada fragmento é uma porção
Então, da esperança sou uma irmã
Afinal, sou poeta, poeta do amanhã...
Giovana de Carvalho Florencio



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