terça-feira, 22 de março de 2016

Reflexões perdidas

"Estava a refletir sobre a vida ao som de meu querido Beethoven, quando cheguei a minha máxima: A deturpação dos ideais é um dos grandes males da humanidade. Ah, como dizia algum cantor por aí:
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah! Eu nem acredito¹
A grande diferença entre o homem e o animal está na comunicação. por nos comunicarmos melhor ( com palavras, escrita, arte...) é que nos organizamos, construímos coisas, juntamos ideiais e criamos ideologias. Ideologia, eu quero uma pra viver...
Sinceramente creio que todos idealistas da humanidade ficariam envergonhados em nos verem. Soubessem eles as guerras e mortes que geraram. Talvez tivessem se escondido em cavernas, quem sabe aquela mesma de Platão.
Criamos utopias para uma sociedade cheia de distopias. Mascaramos nossas próprias falhas. Massacramos os sonhadores e revolucionários. Ignoramos a própria realidade. 
Enquanto continuarmos apenas criticando sem fazer nada para mudar. Enquanto nos contentarmos em beneficiar apenas a nós próprios, gritar: morte, e outras parafernálias todas. Enquanto formos corruptos e criticarmos nossos representantes, sendo que são nosso próprio reflexo. Enquanto não mudarmos a política de verdade. Enquanto continuarmos sendo ignorantes e ingênuos. Bem, então ainda seremos apenas hipócritas e bobos gritando por um tiro no próprio pé.
Assitia TV esses dias e enxerguei um ciclo infinito. A cena se repete 500 vezes. Pois como já dizia algum pensador por aí, se não conhecermos o passado estamos fadados a repeti-lo². Será que há coisa pior do que isso?
Admito, não acredito que os do poder sejam santos e acho que seria positivo trocar a mamata. Mas colocar outra mamata resolveria muito? Esqueceríamos-nos de cobrar, como temos feito nos últimos 20 anos? Faríamos reforma política? Ou estamos tão cegos e manipulados pela mídia e poderosos que sabemos apenas levantar bandeiras e discutir com os "adversários compatriotas"?
Às vezes me pergunto até que ponto Aristóteles queria ir quando disse que éramos animais políticos. Porque quando vejo nossa federação tão fragmentada e as pessoas tão despolitizadas na maior parte do tempo, sinto que somos apenas massa de manobra de alguns poucos poderosos. Estou errada? Ou sou a única que vê as palavras de Maquiavel se concretizando até hoje? Afinal, se ditatoriar ou roubar um país por um fim desejado não é acreditar que os fins justificam os meios? 
Afinal: Que país é esse? ³"

¹ Ideologia- Cazuza
² George Santayana
³ Legião Urbana

terça-feira, 15 de março de 2016

Resenha -Como eu era antes de você

"Como eu era antes de você" é daqueles livros que eu já tinha lido algumas resenhas e colocado na minha lista de desejo. Mas foi definitivamente quando saiu o trailer do filme que eu decidi ler por vez e passar até na frente dos outros ( sorry, livros na lista de espera). Fiquei meio chateada em como não tinha lido antes, porque diga-se de passagem: esse livro é de virar seu mundo de cabeça para baixo.
Como Eu Era Antes de Você

Ano: 2013 

Editora: Intrínseca

Páginas: 320
Sinopse: "Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade - um emprego que não paga muito, mas ajuda com as despesas - e o namoro com Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de ter sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportivo Will agora desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser levada adiante. 
Uma comovente história sobre amor e família, Como eu era antes de você mostra, acima de tudo, a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado."


Sobre o livro: A priori parecia que o mundo que o título se referia a vida de Will, o brilhante protagonista. Will é uma pessoa bastante peculiar, não só pela sua condição física (tetraplegia), mas pela sua personalidade sempre ácida e sarcástica. Lou é a protagonista dinâmica, agitada e colorida- literalmente, pelas suas roupas, ela tem roupas bem diferentes.
A meu ver o grande choque entre os personagens é a mentalidade, diferença maior até do que a condição física. Will é um cara viajado, aventureiro, estudado e sonhador- e o acidente põe fim a tudo isso. Enquanto Lou é uma garota com vida parada, trabalhando no mesmo lugar há 7 anos, um namoro morno de anos também e nenhuma aspiração. Quando desempregada acaba por aceitar o emprego de cuidadora.
Com um começo arredio, os dois se aproximam e acabam por se tornar amigos. O relacionamento dos deles flui a uma coisa linda que transforma  a vida de Louisa. Mas há um segredo que a família de Will- e acima de tudo, o próprio WIll- carrega que será capaz de mudar tudo. 

Minhas considerações finais: Esse livro mexeu comigo, vibrei, me emocionei e refleti. Não é um drama qualquer, é drama, romance, comédia e várias lições. Se você quer um livro de qualidade, bem escrito, com uma excelente escritora e uma história tocante, está mais do que intimado para ler esse livro ( e ir no cinema depois, se quiser, haha)!

terça-feira, 8 de março de 2016

Feliz Dia da Mulher!


Estava lendo quando me deparei com um quase conto de fadas, parei para olhar a capa, de novo, era a Constituição Federal. Na verdade, fico impressionada em ver como somos justos na nossa legislação, mas na prática... Porém, vamos deixar esses pormenores para outra circunstância, hoje quero falar sobre um trecho em específico:

Art.5º I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.
Hoje é o dia da mulher e tem algo muito importante a ser tratado: a igualdade de gênero. Pode parecer um assunto chato ou repetitivo, já que se fala cada vez mais sobre, porém, é porque nunca houve tanta preocupação com ele.
 A discrepância de gênero começou lá na Grécia antiga, de onde herdamos nossas tradições políticas, manifestas até hoje. A diferença biológica é natural e existe desde que o mundo é mundo, dizer que homem e mulher são iguais é tão tolo quanto dizer que todo homem é igual(ou vai dizer que nunca ouviu isso?). Ninguém é igual a ninguém, porém sabemos que temos direitos e deveres iguais, sendo assim o justo e bom é o respeito mútuo, independente de sermos homem ou mulher.
Obrigada aos homens que sabem disso e demonstram no dia a dia. Obrigada aos que lembraram hoje da gente (só hoje?). E um: “por favor, cresça!” aos que ainda não aprenderam a serem igualitários. Eu, você, sua mãe, seu pai, seus amigos, seu vizinho, todos temos direito de escolha e deveres, é claro. E lembre-se: Se não comprimirmos nossos deveres não estamos aptos para exigir nossos direitos!

Viva a igualdade, viva os homens (no dia de vocês vamos comemorar, ok?), viva ao fim  do abuso para com as mulheres ( físico, verbal, psicológico...), viva a sociedade do futuro, viva a uma constituição, que se torne real!


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

How to Get Away with Murder

Ok, eu admito, nunca fui fã de séries, joguem pedras se quiserem. Porém, agora tenho conhecido o universo das séries ( o que as férias não fazem com a gente...) e visto o quão interessante estas podem ser.
1- Podem nos levar a reflexão
2- Criamos afeição pelos personagens
3- Nos tornamos um pouco mais compreensivos com as pessoas ( porque vemos suas várias faces)
4- As séries retratam um pouquinho da realidade
Sei que cada pessoa possui um gosto próprio para séries, algumas preferem as comédias, séries de ação- e de super-heróis, outras de drama. Não tenho nada contra nenhum dessas temáticas, apenas possuo minhas preferências para o drama. Enfim, sem mais lenga-lenga, estou aqui para falar da minha queridinha- How to get away with murder.
As razões pela qual estou in love* com essa série são claras, ela retrata as pessoas como são - nem más nem boas- tem uma dose boa de drama e suspense, contém flashbacks ( que eu amo) e trata sobre direito! Portanto, recomendo ela para vocês ( e ainda está na segunda temporada!). Segue a sinopse:

Sinopse e detalhes de " How To Get Away With Murder"

How to Get Away with Murder segue a vida pessoal e profissional de Annalise Keating, uma professora de Direito Penal da fictícia Universidade de Middleton, na Filadélfia, uma das mais prestigiadas Escolas de Advocacia na América. Uma advogada de defesa, Annalise seleciona um grupo dos seus melhores alunos em sua turma da universidade para trabalhar em seu escritório. São eles: Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone, Laurel Castillo e Wes Gibbins.
Em sua vida pessoal, Annalise vive com seu marido Sam Keating, um renomado psicólogo, mas também vive um relacionamento às escondidas com Nate Lahey, um detetive local. Quando sua vida pessoal e profissional começar a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se verão envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinato.


 
Criado por: Peter Nowalk -2014
Produtores: Shonda Rhimes, Betsy Beers, Peter Nowalk
País: EUA 
Gênero: Drama, Suspense
Status: Em produção
Duração: 42 minutos


*Apaixonada, encantada, amando














segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Resenha- As Crônicas de Nárnia

As Crônicas de Nárnia faz parte daquele conjunto de livros que é preciso ler ao menos uma vez antes de morrer. De fato, assumo as influências dos filmes na minha leitura do livro. Apesar dos altos e baixos das 7 ( Sim, 7!!) histórias, o conjunto da obra é interessante. E devo admitir, foi preciso de muito tempo e força de vontade para concluir as mais de 700 páginas! Vamos ver livro por livro e entender essa análise.
As Crônicas de Nárnia
Sinopse:Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia. 


Nos últimos cinquenta anos, As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações.

Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume magnífico. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, As crônicas de Nárnia continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo cinquenta anos após terem sido publicadas pela primeira vez.

O Sobrinho do Mago
1-O Sobrinho do Mago
Sinopse: A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.
Opinião: O primeiro livro, a meu ver, é um dos mais interessantes e por causa dele é que ficamos instigados a continuar a leitura. E se você já assistiu os filmes, vai ficar bastante satisfeito com esse livro, pois ele conta a história anterior ao que vimos no cinema. Digamos que é nele que as coisas fazem sentido. Vamos lembrar que é literatura infanto-juvenil, então a linguagem está bem de acordo (é claro, vamos considerar que foi escrito há quase 60 anos). Ponto para Lewis nesse livro!






O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
2-O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa

Sinopse: Nárnia... uma terra congelada, condenada ao inverno perpétuo... um país que anseia pela liberdade. Quatro aventureiros atravessam a porta de um guarda-roupa em entram na terra de Nárnia - um mundo escravizado pelo poder da Feiticeira Branca. Mas, quando quase tudo está perdido, o retorno do Grande Leão, Aslam, assinala uma importante mudança...e um enorme sacrifício.
Opinião: O segundo livro da série não me agradou tanto quanto o primeiro, mas ainda assim foi bom. Posso dizer que o filme foi uma boa adaptação do livro. A história seguiu de forma tranquila e com várias conexões. Isso é algo a ser considerado na obra de Lewis, ele consegue mencionar algo e voltar nele páginas e páginas depois. Nesse livro ficam mais claras as intertextualidades com a Bíblia e o cristianismo, se houver conhecimento do mesmo acredito que facilite algumas compreensões, mas a obra por si só é clara e independente. Ponto de novo para Lewis.





O Cavalo e seu Menino


3-O cavalo e seu Menino
Sinopse: Ao saber que não era filho de Arsheesh, o pescador, o jovem Shasta decide fugir da cruel Calormânia. Na companhia do cavalo falante Bri, ele parte em direção ao Norte rumo a Nárnia, onde o ar é fresco e reina a liberdade. Em sua jornada pelo deserto árido, Shasta tenta imaginar o que estará esperando por ele adiante. Tudo parece tão vasto, desconhecido, solitário... e livre.
Opinião: Comecei esse livro meio em dúvida, afinal não conhecia em nada sua história, já que é uma trama que se passa enquanto os quatro irmãos reinam em Nárnia. No entanto, ele acabou por se tornar um dos meus queridinhos (esse ou o primeiro? eterna dúvida). A história é bem equilibrada, com ação, drama e até um pouco de romance! De qualquer forma essa sutileza e equilíbrio fez com que a história tivesse seus momentos inesperados e revelações. Há sim, trechos meio chatos de ler, por causa da linguagem, mas como um todo, são bem válidos. Sim, ponto para Lewis!




Príncipe Caspian
4-Príncipe Caspian
Sinopse: Tempos difíceis abateram-se sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. A guerra civil dividia o reino, e a destruição final estava próxima. O príncipe Cáspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia. Soprando sua trompa mágica, ele convoca Pedro, Suzana, Edmundo e Lúcia para ajudá-lo em sua difícil tarefa.
Opinião: Aqui já encontramos diferenças maiores entre filme e livro, mas ainda assim nenhuma atrapalha o conjunto da obra. De certo modo, estava esperando mais. Senti falta de um carisma maior em Caspian, porém, os irmãos apareceram bem, diga-se de passagem, salvando não só Nárnia, mas o livro. O ponto positivo é que nesse livro passamos a entender alguns pormenores, por exemplo, como são os anões, monstros e animais, o tempo e também fronteiras. É, vai um pontinho para nosso Lewis, só pela imaginação!





A Viagem do Peregrino da Alvorada
5-A viagem do Peregrino da Alvorada

Sinopse: Lúcia e Edmundo, com seu odioso primo Eustáquio a tiracolo, embarcam numa incrível viagem de aventuras e descobertas, a bordo do imponente navio Peregrino da Alvorada. Rumo às Ilhas Solitárias, em busca dos sete amigos desaparecidos do pai do rei Cáspian, eles encontram um dragão, uma serpente do mar, um bando de criaturas invisíveis, um mágico e o próprio Aslam, o Grande Leão, que os presenteia com uma promessa muito especial.
A Cadeira de Prata
Opinião: Nesse livro nos reencontramos com vários personagens como os Irmãos - só Lúcia e Edmundo, pois os outros já cresceram- Caspian- que se torna mais querido- e o ratinho Ripchip( um dos meus personagens favoritos). E aqui conhecemos Eustáquio, que a princípio parece bem irritante, mas aos pontos vai nos conquistando. O ruim foi que o livro pareceu meio falho, digo, é como se tivesse ficado faltando partes para ficar mais fluido. Parece improvável, mas devo admitir, o filme ganhou do livro dessa vez. Pra mim, esse foi o livro mais fraco da série toda. Apesar disso, ele é importante, pois nos apresenta conceitos não tratados antes, tal como o fim do mundo ou o País de Aslam. Deixa o ponto para o próximo.



6-A cadeira de Prata

Sinopse: "Como se chega até lá?", perguntou Jill, tentando encontrar um jeito qualquer de fugir daquela escola horrível. "Do único modo possível", sussurrou Eustáquio, "por magia". Então deram-se as mãos e, concentrando toda a sua força de vontade para que algo acontecesse, viram-se de repente à beira de um alto precipício, muito acima das nuvens, na terra encantada de Nárnia. Assustada e confusa, Jill fica horrorizada ao ver Eustáquio perder o equilíbrio e cair. Imediatamente, porém, ela sente ao seu lado uma presença calorosa. Era o Leão.
Opinião: Aqui Estáquio volta a Nárnia com uma amiga e a missão de resgatar o príncipe desaparecido, filho de Caspian. A história aqui foi mais interessante, por causa do suspense. O Brejeiro, um personagem que acompanha os meninos, pode parecer irritante às vezes, mas isso é superado pela melhora do carisma com Eustáquio (gostei bastante dele aqui). É claro, gosto é algo muito peculiar. Porém particularmente acredito esse ser um livro de qualidade e que agregou muito bem a obra. Ponto para Lewis!



A Última Batalha
7-A última Batalha

Sinopse: À luz de uma enorme fogueira crepitante, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?
Opinião: Posse dizer que aqui é onde todas histórias convergem. Muitos anos se passaram em Nárnia e seu fim é encaminhado, mas por detrás de tudo isso tem muita luta e algo bem maior. O final de tudo ocorreu de forma bastante espontânea e devo dizer bastante nostálgica. Me surpreendi com a criatividade do autor. Não acho que esse tenha sido o ponto alto da série, mas foi um final digno para a mesma. Enfim, vários pontinhos para Lewis, que sabe como escrever um clássico celebre e imortalizado em nossos corações e mentes.






*Vale muito a pena ler o compilado da obra, no volume único.

*É bem interessante observar os mapas, é como se entrássemos literalmente em Nárnia.
*Amei as ilustrações, que além de originais, retratam exatamente o que acontece e facilitam a leitura-imaginação.
*O mais legal de tudo é observar como a ordem geral e a ordem de publicação são diferentes, é como se ele fosse tendo a ideia de um livro escrevendo outro, isso fica bem nítido pelas intertextualidades entre a própria obra.
Conclusão: Pode parecer meio difícil ou cansativo, mas obras como a de Lewis são clássicas e valem a pena serem lidas, ao menos uma vez na vida.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

'Mamãe, onde posso mamar?"

A princípio essa postagem não estava no meu cronograma, mas depois de me interessar por esse fato tomei-o como essencial. Observei vários conhecidos postando coisas referentes ao aleitamento materno. 
Antes de dar  a minha opinião sobre o caso vamos aos fatos. A preocupação da maioria era que o aleitamento materno fosse proibido em ambientes públicos/coletivo. Não sei ao certo quando começou o problema, mas provavelmente foi após o "mamaço" realizado em São Paulo. Boatos na internet repercutiram falando que seria proibido, quando na verdade a legislação tem se encaminhado para o caminho oposto. A verdade é que esse boato começou no México, e então se espalhou.
Concordo que nosso país e o povo é cheio de hipocrisias, mas é claro, devemos compreender nossa diversidade cultural. Muitas pessoas aplaudem o carnaval e veem corpos expostos com naturalidades, porém outras ainda são tradicionais e mal concordam com o aleitamento. A questão é sempre valorizar o respeito mútuo.
A lei ( de São Paulo- SP) diz na verdade que é proibido proibir. Sendo que os espaços terão de proporcionar o direito da mãe amamentar. Acho interessante a destinação de um espaço específico, porque quem já passou pela situação sabe como a mulher pode se sentir exposta, sabemos da natureza humana, sabemos da higiene necessária e claro do incomodo que dar de mamar pode causar. Então basicamente não é tão simples como fazem parecer. Se é necessário dar de mamar em um ambiente público, bem, se você realmente não se incomoda e acha que não vai incomodar ninguém, ótimo. Se for preciso e não se sentir bem, use uma toalhinha. Assim as coisas se tornam simples, com bom senso e empatia.
Enfim, vamos tomar mais cuidado com as informações que rodam a internet, nos informar e refletir, não simplesmente engolir as "verdades". Todos precisamos fazer bom uso dos nossos direitos e deveres para tornar o Brasil melhor, não adianta querermos criticar nossos representantes ou o país num todo por tudo. Afinal, os nossos representantes nada mais são do que o próprio reflexo do povo. "Mamãe, onde posso mamar?' Onde for melhor, seja na rua, em casa ou numa sala!
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/lei-que-multa-quem-proibir-mae-de-amamentar-em-publico-entra-em-vigor.html
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/04/haddad-aprova-lei-para-multar-quem-impedir-amamentacao-em-publico.html
http://www.e-farsas.com/lei-proibe-mulheres-de-amamentar-em-publico.html

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Meus feitos


Nessa semana, estava em  uma palestra, quando a preletora  jogou uma estranha questão: Qual o seu maior feito? O que te levou a ele?
Depois de muito pensar conclui que dois fatos da minha vida profissional são os meus melhores feitos, seja pelo esforço que exigiram ou pelas consequências geradas. Primeiro, a conclusão do meu querido livro "O Sol do Meu Universo"( que tento lançar). E por fim, e mais recente, a aprovação no ENEM. Porque eles são meus maiores feitos? Ambos demandaram esforço, estudo, tempo, pesquisas e dedicação. E ambos foram gratificantes, o livro me elevou a um patamar novo de escrita e me deu expectativa de seu lançamento e leitura( foi o primeiro livro que alguém leu). E a aprovação me trouxe uma gratificação pessoal e milhares de oportunidades futuras.
E então, o que me levou a elas? Definitivamente o que me levou a essas conquistas foram meus sonhos e planos. Às vezes as nossas realizações diárias parecem tão pequenas meio a um mundão de possibilidade, mas uma a uma constroem um todo. Desde meu sonho em fazer direito lá no sexto ano até agora foram várias realizações e metas. Precisava aprender português, fui lá e fiz. Precisava desenvolver o hábito da leitura, fui lá e fiz. Precisava desenvolver meu bom senso... E por aí, vai. Coisas simples e muitas vezes mentais vão formando a estrada da nossa vida. Se não colocamos os blocos no lugar que desejamos, nunca chegaremos ao fim do caminho almejado. Imagine querer chegar à oeste e ir para leste, ou rodar em círculos, ou ficar estagnado no tempo... Algumas coisas fogem ao nosso controle, o que é natural.
Acho interessante como a fase de construção é justo a adolescência, que por sinal é a fase mais complicada da vida. Mil e uma ideias pulsam em nossa cabeça, muitos vivem seus primeiros amores, amizades, inimizades e todo aquele enrosco. Só que se não soubermos o que realmente queremos, ao fim das contos, vamos ficar perdidos. Por isso, digo que FOCO é o que me levou a minhas conquistas. Cada página escrita, cada livro lido, cada hora estudada, cada segundo de lazer, tudo, tudinho é importante. Mas acima de tudo, para ser o que queremos é preciso lutar. Não sonhe baixo, não. Sonho alto, voe!